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VÍDEO: Homem organiza próprio enterro com cervejas e sertanejo em Cuiabá

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Um vídeo mostrando homens bebendo durante um sepultamento num cemitério na região Coxipó, em Cuiabá, viralizou nas redes sociais. O grupo atendeu o pedido de um motorista de aplicativo Marco Silva, conhecido como Marcão, que pediu aos colegas de profissão que se despedissem dele em grande estilo e em uma cerimônia bastante animada.

Marcão, que era corretor de imóveis e morador no bairro Copophamil, foi submetido a uma cirurgia na vesícula e, temendo que algo pudesse dar errado, mandou áudios num grupo de amigos no WhatsApp informando que deixaria pago três garrafas long neck de Heineken para cada integrante do grupo, num total de 360 unidades da bebida. O grupo canta a música “Coração Cachorro”, interpretada pelos cantores Avine Vinny e Matheus Fernandes.

“Isso só para começar, depois o pau tora”, disse Marcão aos amigos. Ele residia em uma quitinete.

Como previu Marcão, a cirurgia se complicou e ele acabou morrendo. O sepultamento aconteceu no cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá. E, durante sua despedida, os amigos decidiram atender ao pedido de Marcão.

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Nas imagens, os colegas aparecem fazendo um brinde durante o sepultamento do colega, que foi aplaudido em sua despedida. “Então Bob eu conversei com Simone, e pode dar uma merda ne cara, cirurgia é cirurgia, pode ter uma hemorragia, um choque anafilático, eu já deixei autorizado. O grupo tem 120 participantes. Então, são três Heineken para cada um, para começar, depois o pau tora. Tem que fazer aquele cortejo bonito hein. Bastante bagunça”, disse Marcão nos áudios gravados no grupo dos amigos.

Assista o vídeo:

Fonte: Folhamax

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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