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Secretário Nacional da Igualdade Racial participa da entrega do 1º Prêmio Tereza de Benguela na ALMT

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Na semana de comemorações pelo Dia da Consciência Negra, o secretário Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Paulo Roberto, está em Mato Grosso e cumpre uma série de agenda pelo estado a convite do senador Wellington Fagundes (PL). Na noite desta quinta-feira (18) o secretário participou da entrega do 1º Prêmio Tereza de Benguela, em sessão solene realizada no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros da Assembleia Legislativa (ALMT).

Em discurso, o secretário parabenizou todos os homenageados com Moção de Aplausos e as 22 mulheres negras que receberam o prêmio por terem se destacado em suas respectivas áreas de atuação. O prêmio leva o nome de Tereza de Benguela líder do Quilombo do Quariterê, localizado em Vila Bela da Santíssima Trindade, no século XVIII. Ele também falou do trabalho da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e sobre racismo.

“Ninguém nasce racista, trata-se de uma construção social e devemos combater o racismo para que ele vá para o lugar onde ele deve estar que é a lata de lixo. O preconceito, a discriminação deve estar na lata de lixo. E o trabalho da Secretaria é levantar esse tapete e trazer à tona essas questões. O momento é de refletirmos de onde vem o racismo, o preconceito, a discriminação, a intolerância religiosa porque não é natural. Não nascemos racistas, não somos racistas, isso foi construído em nós de forma social e com o passar dos anos”, discursou Paulo Roberto.

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O Secretário ressaltou que a redução das desigualdades está expressa na Constituição Federal, configurando objetivo da República promover o bem de todos, sem distinções de raça e cor; enfrentar a pobreza e eliminar toda forma de discriminação seja por sexo, raça, cor e ideologia para a construção de uma nação livre, justa e solidária. “Estamos trabalhando pelo desenvolvimento socioeconômico da nossa população. Parabenizo o presidente da ALMT por reconhecer a população negra neste evento e também ao senador Wellington Fagundes pelo convite de estar aqui hoje e o seu comprometimento com as causas do povo negro”, afirmou.

AGENDA

O secretário segue com agenda em Cuiabá e Várzea Grande nesta sexta-feira (19). Agora pela manhã, participa de uma reunião com grupos de representação da população negra para mobilização da V Conapir (Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial). Paulo Roberto também se reunirá com o prefeito de Várzea Grande Khalil Baracat no período da tarde.

Ao final do dia, viaja para o Rondonópolis onde no sábado (20) coordena uma roda de conversa com os movimentos negros e organizações culturais dos municípios do polo Sudeste. Ele fará uma visita a um quilombo contemporâneo. À noite, o secretário nacional recebe homenagem em uma sessão solene da Câmara Municipal e participa do Concurso de Escolha da Beleza Negra de Rondonópolis.

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Da redação 

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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