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Gilberto diz que farmácias e unidades de saúde estão colapsando e grandes eventos de final de ano são ‘incoerência’

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O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que há farmácias já ficando sem medicamentos para gripe, e unidades básicas de saúde colapsando, em decorrência do aumento de casos de gripe Influenza em Mato Grosso, provavelmente da H3N2. Segundo ele, diante deste cenário a realização de grandes eventos de réveillon é uma incoerência: “No dia seguinte eu sei qual é a consequência para a população”, afirmou.

Segundo o secretário, há municípios que não têm medicamentos, pedem “socorro” todo dia ao Governo do Estado e mesmo assim irão promover festas de final de ano. No entanto, Gilberto lembrou que os prefeitos têm esta autonomia e podem decidir o que farão nas cidades que gerem.

“Basta ver o cenário que se encontra a situação neste momento. As farmácias já estão colapsando no que diz respeito a fornecimento de medicação pra tratamento da influenza, as unidades de saúde já superlotadas e vejo que municípios pequenos que têm pequena estrutura de atendimento à atenção básica de saúde promovendo eventos dessa natureza, ou seja, vão acabar sobrecarregando o sistema de saúde nos principais municípios que é onde a população corre para ser socorrida. É triste verificar que no momento que nós tivemos um grande sacrifício pra controlar a pandemia agora nós estamos vendo flexibilizações imprudentes acontecendo no Brasil afora”, lamentou Gilberto.

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O secretário ainda explicou que a vacina da Influenza H1N1 não protege contra a H3N2, e o imunizante para a nova cepa deve estar disponível somente em maio de 2022. “As pessoas que tomaram a vacina da influenza, elas têm uma certa proteção, mas não contra essa variante. E é uma infecção respiratória que pode trazer consequências mais graves, como a pandemia, sobrecarregar o sistema de saúde, então é importante que as medidas tomadas pra conter a Covid são as mesmas pra conter a influenza. Que as pessoas tenham prudência, continuem utilizando a máscara, evitando aglomeração pra que não volte a colapsar o sistema de saúde, que na atenção básica, onde essas pessoas vão ser recebidas inicialmente, já está colapsando”, finalizou.

FONTE/ REPOST: ISABELA MERCURI- OLHAR DIRETO

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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