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Moradora de Cuiabá envolvida em golpe utilizando foto da primeira-dama do estado é identificada

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A Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI)  identificou uma mulher envolvida em crime de estelionato aplicado pela internet, em que estavam utilizando a fotografia da primeira-dama do estado de Mato Grosso para aplicação de golpes pelo aplicativo whatsapp. Ela é moradora de Cuiabá.

A suspeita de 36 anos foi localizada e interrogada, na manhã desta quinta-feira (13) e será indiciada pelo crime de fraude eletrônica. Segundo as investigações da Delegacia de Crimes Informáticos, a mulher seria a responsável por receber o valor solicitado pelos estelionatários em sua conta bancária.

As investigações iniciaram após a equipe da DRCI tomar conhecimento da tentativa de golpe, aplicado por meio do aplicativo whatsapp, em que um número de telefone utilizando a foto da primeira-dama, solicitava dinheiro aos seus contados, alegando que não estava conseguindo realizar uma transação bancária.

Após solicitação do valor, os criminosos passavam uma chave pix para qual o dinheiro deveria ser transferido. Com base nessa informação, os policiais conseguiram identificar a suspeita, moradora do bairro São João Del Rey, em Cuiabá.

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A mulher, que já foi presa anteriormente por tráfico de drogas, foi interrogada pelo delegado, Ruy Peral, na manhã desta quinta-feira (13), na DRCI e será indiciada em inquérito policial pelo crime de fraude eletrônica, com pena de reclusão, de quatro a oito anos.

Segundo o delegado, a fraude eletrônica é cometida com a utilização de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento, ou por qualquer outro meio.

“As investigações estão em andamento para apurar a prática de outros crimes relacionados ao fato, assim como para identificação de outros suspeitos envolvidos”, disse o delegado.

FONTE/ REPOST: WESLEY SANTIAGO- OLHAR DIRETO

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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