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Mercado Imobiliário em MT cresce em 2021 mesmo em meio à alta na inflação

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Mesmo com a inflação atingindo 10,06% em 2021 – maior nível em seis anos – e interferindo diretamente no aumento da taxa básica de juros (Selic), o mercado imobiliário na capital mato-grossense acumulou recordes tanto no número de imóveis comercializados quanto no de valores transacionados no período, segundo estudo divulgado pelo Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT). Foram mais de R$ 4,3 bilhões em vendas em pouco mais de 11,9 mil unidades comercializadas em 2021, alta de 26,42% e 21,23% se comparado a 2020.

Ainda segundo o estudo (Indicador de Mercado Imobiliário de Cuiabá), apenas o percentual financiado apresentou retração (-8,82%), o que representou 21,31% do total negociado.

Para o presidente do Secovi-MT, Marco Pessoz, o bom resultado do estudo ainda é reflexo da Selic em baixa, que atingiu os menores índices no ano passado.

Pessoz também explicou parte do estudo que traz o maior número de imóveis comercializados no período como sendo de usados. “Isso ainda é reflete a crise de 2014 a 2017, que ocasionaram erros que reduziram a capacidade de crescimento da economia. Tal condição freou, de lá para cá, os lançamentos de novos empreendimentos imobiliários”.

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O estudo mostrou que 10.551 imóveis comercializados eram usados e apenas 1.359 novos. As regiões mais procuradas são a leste e a oeste, consideradas áreas residenciais da capital mato-grossense.

O estudo conta com o apoio da Fecomércio-MT e é realizado desde 2015 pelo Secovi-MT em uma parceria com a Secretaria de Fazenda do município de Cuiabá, com fonte dos dados do ITBI municipal.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou a importância desse apoio na realização do estudo que contribui, de certa forma, para o comércio na região. “Expor indicadores sobre a movimentação imobiliária na capital possibilita novos investimentos em determinadas regiões da capital, contribuindo na geração de receita, de novos empregos e renda à população local”.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

FONTE/ REPOST: PEDRO COUTINHO – OLHAR DIRETO

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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