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Governo paulista lança ciclovia que liga cidades da Rota das Frutas

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O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (26) o lançamento de nova ciclovia turística no estado, desta vez, na chamada Rota das Frutas, que engloba as cidades de Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Itatiba. Com 75 quilômetros, a ciclovia é uma parceria do governo com o Grupo CCR, que administra diversas rodovias paulistas.

Doria informou que a Ciclorrota das Frutas está totalmente concluída, tem quatro pontos de acesso, todos com banheiros, espaços para alimentação e áreas para estacionamento seguro das bicicletas e dos automóveis que forem levar os ciclistas até lá.

“Todo o trajeto está devidamente sinalizado, no padrão internacional, monitorado com câmeras de segurança e também com assistência mecânica e de saúde. Toda a estrutura é pensada não apenas para os que apreciam essa prática, mas também para o turismo. A Nova ciclorrota turística gera oportunidades de emprego e negócios em toda a região, diz governo estadual. É a primeira vez que se criam  ciclorrotas em rodovias no país.

O trajeto da Rota das Frutas passa por pontos turísticos como o Mosteiro de São Bento, no município de Vinhedo; pela estação ferroviária, em Louveira; e por inúmeras propriedades frutíferas e comércios regionais.

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No fim do ano passado, foi inaugurada a Rota das Flores, em Holambra, com 14 quilômetros. Mais três rotas podem ser lançadas ainda neste ano: a primeira interligará as regiões de Caieiras e Nazaré Paulista, a segunda será a Alphaville/Romeiros e a terceira ficará entre Mogi das Cruzes e Guararema.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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