POLÍCIA
Armas, munições e acessórios são aprendidos com alvos de operação que apura homicídios em Pontes e Lacerda
POLÍCIA
Raquel Teixeira/Polícia Civil-MT
Um arsenal de armas e munições, além de equipamentos acessórios como carregadores e um silenciador foram aprendidos pela Polícia Civil nesta quarta-feira (26.01), durante o cumprimento de mandados judiciais na Operação Letífero, que apura cinco homicídios ocorridos em Pontes e Lacerda. Três pessoas foram presas em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e munições de uso restrito ou proibido.
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Parte das munições de diversos calibres foi apreendida em Rondonópolis, na casa de familiares de um policial militar, que é investigado por suposto envolvimento nos homicídios e também alvo de mandado de busca. Um cunhado do policial está entre os detidos em flagrante.
Na residência alvo das buscas, a Polícia Civil apreendeu 230 munições cal.22 intactas; 63 munições cal.357 ogival, intactas e 33 munições cal.357 expansivas também intactas; além de 50 cápsulas dos calibres 38 e 357, carregadores, bala clava, luvas pretas, roupas camufladas e celulares.
Ainda em Rondonópolis, as equipes policiais cumpriram um mandado de prisão de um policial militar, apontado como o principal alvo das investigações conduzidas pela Delegacia de Pontes e Lacerda para apurar os cinco homicídios ocorridos entre 2019 e 2021.
Outras duas prisões em flagrante ocorreram em Nova Lacerda e Pontes e Lacerda, onde foram apreendidas armas de vários calibres, dezenas de munições, um silenciador, além de objetos e roupas camufladas na residências do pai e de um irmão do militar preso.
Operação Letífero
Foram cumpridos 16 mandados judiciais nas cidades de Rondonópolis, Pontes e Lacerda e Nova Lacerda. A operação contou com apoio nas buscas das Delegacias Regionais de Rondonópolis e de Primavera do Leste, Polícia Rodoviária Federal, Politec, Polícia Militar, Gefron, Cioaper, Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil e das unidades da Regional de Pontes e Lacerda.
O principal alvo é um policial militar que já trabalhou na região da fronteira. Os alvos das buscas também são investigados por suspeita de envolvimento com os homicídios, entre eles, outros três policiais militares.
A delegada Bruna Caroline Laet, responsável pela operação, explica que os exames de balística comprovaram que os disparos efetuados nas cinco vítimas saíram da mesma arma de calibre 9mm. “A princípio, esses crimes ocorreram mediante pagamento, mas a Polícia Civil segue com as investigações para chegar ao possível ou possíveis mandantes”, observou a delegada de Pontes e Lacerda.
Conforme a investigação, que contou com um trabalho minucioso do Núcleo de Inteligência da Delegacia de Pontes e Lacerda, o principal suspeito seguiu um padrão para a execução dos homicídios. A Polícia Civil apurou que ele saiu de Rondonópolis e seguiu até Pontes e Lacerda utilizando com transporte motocicletas de média cilindrada. Os veículos usados estavam em nome de terceiros e ele fez vigilância para escolher o melhor momento de execução das vítimas, utilizando para os crimes uma pistola calibre 9mm.
A investigação apontou ainda que em apenas um dos homicídios, o suspeito adotou outro modus operandi em razão da dificuldade de encontrar a vítima fora de sua residência e da possibilidade de reação, já que a vítima possuía armas de fogo.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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