MATO GROSSO
Museu de História Natural proporciona aos visitantes lazer e conhecimento ao ar livre
MATO GROSSO
Árvores nativas centenárias e frutíferas, o som dos pássaros cantando, a canoa no meio do rio com pescadores, o cheiro de terra molhada ou a pisada em meio a folhas secas. Um parquinho com balanço e escorregador. Um cafezinho com bolo de queijo e de arroz, sucos naturais. Esse lugar de paz e imersão na natureza fica em Cuiabá, no bairro Jardim Europa, e pode ser visitado gratuitamente.
É o Museu de História Natural de Mato Grosso, que ocupa 10 quilômetros de área verde preservada, na margem esquerda do Rio Cuiabá, onde pássaros, cotias, iguanas e macacos passeiam entre os pés de flamboyant, tarumã, farinheira, goiabeira, cajueiro, tamarindo, seriguela e outras árvores. A diversidade ambiental é um dos diferenciais do espaço, que, além de conhecimento sobre história, paleontologia e arqueologia, pode proporcionar aos visitantes uma experiência de paz ao ar livre, memórias afetivas, o desacelerar.
Wanessa Miloch, que visitou o equipamento cultural recentemente com a família, descreve o sentimento de estar no local. “Em meio à rotina acelerada, o Museu nos presenteia como refúgio. Mesmo que por poucas horas, temos a possibilidade de refletir e nos conectar com outros tempos, tudo isso em uma área verde incrível, ambiente agradável, garantindo lazer, diversão e conhecimento para toda a família. E em especial para as crianças, com gramado amplo, playground com brinquedos de madeira. Dá até para ir andando ver o rio, de tão pertinho que é”.
A visita em toda área externa do Museu é gratuita e inclui uma trilha guiada até o Rio Cuiabá, onde é possível avistar os pescadores e a ponte Sérgio Mota. Outro atrativo é a réplica do esqueleto de um dinossauro que habitava Chapada dos Guimarães, famoso entre as crianças. E tem também o lago do Homem do Holoceno, com esculturas de argila que retratam o cotidiano dos povos pré-históricos.
Se quiser ficar um pouco mais e aproveitar o tempo devagar, é possível fazer piquenique no local ou lanchar no Café Nho Dino, que serve lanches, bolos e sucos naturais. E, para as crianças, tem ainda o parquinho de madeira, que rende bons momentos de diversão.
“Localizado em uma das avenidas mais movimentadas de Cuiabá, a Beira Rio, o Museu de História Natural de Mato Grosso é um oásis no meio da cidade. Na área externa do museu, os visitantes podem contemplar diversas espécies de árvores e pássaros e vários outros animais nativos da região. É um espaço único, cheio de história e belezas naturais”, explica a curadora Vitória Ramirez.
A visita à área externa do Museu é gratuita e não precisa de agendamento. Em caso de grupos com mais de 10 pessoas, a administração pede que seja feita a comunicação para facilitar a organização da equipe.
Prevenção e controle da Covid
É importante lembrar que, para visitar o Museu de História Natural, o público precisa adotar as medidas de segurança para controle da pandemia, como uso obrigatório de máscaras e higienização das mãos. Na área interna, onde estão as exposições, é necessário seguir a delimitação de distanciamento sinalizada no piso e atentar-se à limitação do número de pessoas por sala.
Serviço
O Museu de História Natural Casa Dom Aquino é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), em funcionamento sob gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss).
Endereço: Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá-MT
Visitação: de quarta a domingo, das 8h às 18h
Entrada para as exposições permanente e temporária: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).
Entrada para área externa: gratuito.
Telefones para contato: (65) 3634-4858


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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