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Justiça manda loja indenizar cliente por “ligações de cobrança” em Cuiabá

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Um consumidor vítima de uma fraude na Lojas Avenida vai receber uma indenização de R$ 6,8 mil mais juros e correção monetária após receber várias ligações do setor de cobrança do comércio varejista por uma dívida feita em seu nome por outra pessoa. A decisão é da juíza da 4ª Vara Cível de Cuiabá, Vandymara Zanolo, e foi proferida em 16 de dezembro de 2021.

O consumidor conta no processo que desde o ano de 2020 vem recebendo ligações de cobrança da Lojas Avenida sobre uma dívida de R$ 212,97 que não realizou no estabelecimento comercial, que atua no setor vestuário. A própria organização reconheceu nos autos a ocorrência de fraude.

“A empresa foi vítima de fraude praticada por terceiro, que se passou pelo autor e realizou compras, portanto, as cobranças por ventura efetuadas não têm o condão de gerar danos morais ao autor. Requer a improcedência dos pedidos iniciais”, defendeu-se a Lojas Avenida nos autos.

Em sua decisão, Vandymara Zanolo reconheceu que o “dano moral na espécie decorre da própria cobrança indevida e reiterada em nome do autor, por débito que não foi por ele contraído, o qual, inclusive, deve ser declarado inexigível”. Além de determinar o pagamento da indenização em até 15 dias, a juíza também anulou o débito de R$ 212,97.

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“Intime­se a parte devedora Lojas Avenida, por meio de seu advogado, via DJE, para pagar o débito indicado nos cálculos do exequente (R$ 6.807,01), devendo ser atualizado pela devedora até a data do depósito, no prazo de 15 dias”.

FONTE/ REPOST: DIEGO FREDERICI –  FOLHA MAX 

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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