POLITÍCA NACIONAL
Projeto equipara escolas de pedagogia da alternância a instituições oficiais de ensino
POLITÍCA NACIONAL

O Projeto de Lei 4126/21 equipara os Centros Educativos Familiares de Formação por Alternância (Ceffas), credenciados ao poder público, às instituições oficiais dos sistemas de ensino, garantindo-lhes acesso pleno às políticas e programas educacionais. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.
Os Ceffas são instituições comunitárias, sem fins lucrativos, que adotam a pedagogia da alternância, proposta educativa que intercala períodos de aprendizagem formal, na escola, com períodos de trabalhos práticos, na comunidade ou família.
Esta pedagogia surgiu na França em 1935, voltada para filhos de agricultores familiares, e chegou ao Brasil no final da década de 1960. O projeto em análise insere a medida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Relevância
O autor da proposição é o deputado Leonardo Monteiro (PT-MG). Para ele, as Ceffas prestam um serviço educacional “de alta relevância” para a população do campo, compatibilizando o calendário escolar à sazonalidade das atividades agrárias, razão pela qual devem receber apoio do poder público.
Monteiro lembra que a pedagogia da alternância foi reconhecida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2006.
“A pedagogia da alternância é importante não apenas para que o jovem do campo possa permanecer em suas atividades escolares sem preocupações com conflitos entre o calendário escolar e o agrícola, mas também porque traz inúmeros benefícios a toda a comunidade, integrando a realidade dos jovens à realidade acadêmica”, disse.
Em 2019, havia no Brasil 230 destes centros educativos – divididos entre Casas Familiares Rurais, Escolas Famílias Agrícolas e Escolas Comunitárias Rurais –, atendendo 17 mil estudantes. Dentre os egressos, 65% permanecem no campo, segundo o deputado.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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