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Acusado de feminicídio em Nova Friburgo é absolvido de dolo

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Terminou tarde da noite de ontem (8) o julgamento de Rodrigo Marotti, no Fórum de Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro. Ele foi acusado de matar a ex-namorada Alessandra Vaz e a amiga dela Daniela Mousinho, em outubro de 2019.

Segundo as investigações, Marotti e Alessandra teriam terminado o relacionamento e tentavam resolver a situação da empresa de roupas que tinham em sociedade. Inconformado com o fim da relação, Marotti trancou Alessandra e a amiga no banheiro da casa e colocou fogo no imóvel. As duas foram socorridas em estado grave, com mais de 80% do corpo queimados, e não resistiram aos ferimentos, indo a óbito dias depois de serem internadas.

Segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), os jurados do Tribunal do Júri entenderam que não houve a intenção de matar nos atos do réu.

“Após julgamento pelo Tribunal do Júri, os jurados entenderam que não houve dolo de matar na conduta do acusado, desclassificando o crime e transferindo a competência para julgamento para a juíza presidente, que condenou o réu pelos crimes de incêndio qualificado com resultado morte e furto praticado durante o repouso noturno, totalizando uma pena de 19 anos e 4 meses em regime inicial fechado”.

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O MPRJ informou que apresentou recurso na própria sessão de julgamento, por entender que a decisão dos jurados foi “manifestamente contrária à prova dos autos”.

“O recurso terá por objetivo a anulação do júri para submeter o acusado a novo julgamento perante o Tribunal do Júri, para que seja condenado por duplo feminicídio em nova sessão plenária”.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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