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Orquestra Sinfônica de SP tem apresentações a preços populares
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A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) terá duas apresentações a preços populares nesta semana, nos dias 10 e 11, às 19h30. Cada um dos concertos terá o valor de R$ 20, preço único. As apresentações ocorrem exatamente um mês antes da estreia da Temporada 2022 – Vasto Mundo: Clássicos Modernistas, que tem data de início marcada para 10, 11 e 12 de março.
As apresentações com baixo custo serão regidas pelo maestro britânico Neil Thomson. A orquestra interpretará, nas duas noites, a Sinfonia dos Orixás, do compositor brasileiro José Antônio Rezende de Almeida Prado (1943-2010).
“Composta entre 1984 e 1985, a Sinfonia dos Orixás foi construída originalmente em três movimentos, intitulados Chamado dos Orixás (Ritual Inicial), Manifestação dos Orixás e Ritual Final. Os breves primeiro e último movimentos ladeiam o corpo principal da obra, a Manifestação dos Orixás, que está dividida em 17 partes, onde são ouvidos 15 cantos dos orixás e dois interlúdios”, informa a Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Temporada 2022
A nova temporada da Osesp estará sob o comando do diretor musical e regente titular, Thierry Fischer, e terá o violinista albanês Tedi Papavrami como convidado. A apresentação contará com peças do brasileiro Heitor Villa-Lobos, que é o homenageado desta temporada; Jean Sibelius, compositor filandês, escolhido pelo maestro neste ano; e Edgar Varèse, francês naturalizado estadunidense.
A Osesp é uma das mais importantes orquestras da América Latina, tendo sido criada em 1954. Fischer é o diretor musical desde 2020. Em 2019, a orquestra realizou turnê na China e, no mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, sala de espetáculos de Nova Iorque, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada, de forma inédita, em português.
As entradas podem ser adquiridas no site da Osesp. A lotação é de 1.038 lugares e a recomendação etária é 7 anos. O acesso à Sala São Paulo só é permitido com a apresentação do comprovante de vacinação contra a covid-19.
Edição: Maria Claudia


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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