MATO GROSSO
Politec procura por familiares para reconhecimento de vítimas não identificadas
MATO GROSSO
A Diretoria Metropolitana de Medicina Legal, órgão ligado à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), mantém armazenadas três vítimas sem identificação e procura por possíveis familiares para proceder o reconhecimento e liberação dos corpos da unidade.
Dentre as vítimas está um homem que foi removido, na madrugada desta quinta-feira (10.02), após sofrer um atropelamento na Avenida República do Líbano, em Cuiabá. Ele possui aproximadamente 25 anos, cor branca, 1,69 metros de altura. Possui três tatuagens, sendo uma, com a inscrição “Fé” no pescoço, e outra, com a inscrição “Omolu” na região esquerda do tórax, e uma rosa vermelha no dorso da mão direita.
Outra vítima não identificada é uma mulher morena, vítima de afogamento no dia 05 de fevereiro de 2022, no bairro Recanto Jurumirim, na região da Ponte de Ferro, em Cuiabá. Ela possui 1,63 metros de altura e 84 quilos. Possui tatuagens com desenhos de rosas, localizadas no quadril, coxa e em uma das pernas, e tatuagem com desenho de sol e lua na região do tornozelo, além de uma rosa vermelha no antebraço esquerdo.
A terceira vítima trata-se de um senhor de aproximadamente 60 anos de idade, de cor morena, cabelos pretos e grisalhos. Ele foi encontrado no dia 03 de fevereiro de 2022 no bairro central de Várzea Grande.
A Diretoria Metropolitana de Medicina Legal está localizada no Bairro Dom Bosco, Rua A1. O contato para informações sobre a liberação dos corpos é o 3613-1201.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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