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Chuvas deixam 45 desalojados e desabrigados do Espírito Santo

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As chuvas que atingem o Espírito Santo neste fim de semana deixaram 45 pessoas fora de casa no interior do estado. O Rio Doce ultrapassou a cota de inundação. A Defesa Civil estadual emitiu alerta de enchentes para quatro municípios e aviso de risco moderado de deslizamentos para mais oito cidades.

Do total de 45 pessoas sem moradia, 28 estão desabrigadas (sem possibilidade de voltar para casa) e 17 estão desalojadas (temporariamente fora do lar). Todos os desabrigados moram em Linhares, no norte do estado, e estão abrigados no ginásio de esportes do bairro Conceição.

Quanto aos desalojados, nove são de Colatina, cinco de João Neiva e três de Muniz Freire. A Defesa Civil do Espírito Santo registrou um ferido no município de Brejetuba. Ao contrário do interior do estado, a região metropolitana de Vitória registrou chuvas leves ontem (12). Para hoje (13), há previsão de chuvas isoladas à tarde e à noite.

Até agora, há quatro municípios com alerta alto para enchentes: Linhares, Colatina, Baixo Guandu e Bom Jesus do Norte. Os oito municípios com risco moderado de deslizamento são Apiacá, Guaçuí, Ibatiba, Ibitirama, Iúna, João Neiva, Santa Maria de Jetibá e São Mateus.

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Não há interdições em rodovias federais, mas um deslizamento de terra interditou parcialmente a rodovia estadual ES-181, na saída do município de Muniz Freire, sentido Alegre. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu aviso de chuvas intensas para todo o Espírito Santo até as 10h de amanhã (14).

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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