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Justiça mantém prisão de suspeito de matar torcedor palmeirense

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A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (14), que o suspeito de matar um torcedor palmeirense no último sábado (12) é agente penitenciário. Ontem (13) a Justiça de São Paulo converteu a prisão em flagrante do suspeito em prisão preventiva.

Em nota, a SAP diz que colabora com a investigação da Polícia Judiciária sobre o envolvimento de um agente de escolta e vigilância penitenciária na morte do torcedor.

“A Justiça determinou a manutenção da prisão do agente, e foi determinada pela SAP a instauração de apuração preliminar, estando o agente sujeito às penalidades impostas pela legislação,  sem prejuízo das consequências advindas do processo criminal. O agente atuava na escolta de presos na capital e região metropolitana e estava lotado na Penitenciária Feminina Sant’ Ana”, diz a nota.

O torcedor morto tinha 40 anos e foi baleado e morreu na tarde de sábado (12),após confusão envolvendo torcedores do Palmeiras no entorno do estádio Allianz Parque, na capital paulista. O homem foi socorrido e levado a um hospital, mas não resistiu ao ferimento.

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O crime ocorreu após derrota do Palmeiras por 2 a 1 para o clube inglês Chelsea, na final do Mundial de Clubes. O jogo foi disputado em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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