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Comissão de Relações Exteriores destaca relacionamento estratégico do Brasil com Rússia e Ucrânia

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Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Discussão e apreciação de propostas. Dep. Aécio Neves PSDB-MG
Aécio Neves: comissão tem acompanhado o desenrolar dos acontecimentos

Diante do momento de tensão entre Rússia e Ucrânia, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados publicou nota oficial, nesta terça-feira (15), sobre a importância das relações estratégicas do Brasil com ambos os países e a expectativa de que o conflito seja solucionado pacificamente.

A nota destaca o diálogo entre os chanceleres Carlos França, do Brasil, e Dmytro Kuleba, da Ucrânia, no qual o ministro brasileiro reiterou os propósitos da viagem do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, a Moscou, centrada nos temas econômicos e comerciais. “O gesto sinaliza a disposição do país em contribuir positivamente com as relações, evitando mal-entendidos e ruídos desnecessários”, diz o presidente do colegiado, deputado Aécio Neves (PSDB-MG).

O deputado afirma que a comissão tem acompanhando o desenrolar dos acontecimentos e que espera que o seu desfecho tenha a paz como única solução.

“Desejamos a ampliação do diálogo entre as partes, especialmente no âmbito do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CSNU), instância adequada para a resolução pacífica dos conflitos”, disse o presidente. “Da mesma forma, acreditamos que o Brasil, na qualidade de membro não permanente do CSNU, pode exercer importante papel de moderação, por meio de sua diplomacia.”

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Juntamente com a Rússia, o Brasil integra o grupo Brics, formado ainda por Índia, China e África do Sul. O País também mantém relações estratégicas com a Ucrânia, já que abriga hoje a maior comunidade ucraniana da América Latina, com mais de um milhão de pessoas, entre ucranianos e descendentes. O Brasil também abriga a terceira maior comunidade de ucranianos e seus descendentes fora daquele país, depois dos Estados Unidos e Canadá.

Da Redação – AC

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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