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Calamidade em Petrópolis: prefeitura confirma dois mortos em enxurrada
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A enxurrada que atingiu o município de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (15) deixou pelo menos dois mortos, mas a quantidade de vítimas fatais pode ser maior, pois houve muitos deslizamentos de terra. Segundo a prefeitura, os corpos de um homem e uma mulher foram encontrados após a redução do nível da água nas ruas Buarque de Macedo e Souza Franco.
Foi decretado estado de calamidade pública por causa da chuva, que chegou a 260 milímetros em seis horas.
Equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas. Além da Defesa Civil, agentes das demais áreas do governo seguem no suporte às 95 ocorrências registradas até o momento.
Por volta das 22h, o núcleo de chuva que atuou no município nas últimas horas havia se afastado, permanecendo, contudo, previsão de chuva com intensidade fraca a moderada, o que mantém a cidade em alerta.
Das ocorrências, 80 são de deslizamentos, a maior parte registrada nas localidades de Quitandinha, Alto da Serra, Castelânea, Centro, Coronel Veiga, Duarte da Silveira, Floresta, Caxambu e Chácara Flora.
Houve alagamentos em diversos pontos da cidade. Os 11 registrados pela Defesa Civil foram das regiões do Alto da Serra, Corrêas, Centro e Mosela.
Até às 20h, 120 bombeiros do quartel da cidade estavam nas ruas e 60 militares do Rio seguem em deslocamento para Petrópolis. Também estão sendo enviadas oito ambulâncias para a cidade para atuar no socorro às vítimas. Dez aeronaves foram disponibilizadas para chegar a Petrópolis na manhã desta quarta-feira (16).
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, lamentou a situação em suas redes sociais e disse que o presidente Jair Bolsonaro deu ordens de atendimento imediato às vítimas.
“Esse é o momento de prestar socorro e apoiar as forças estaduais e municipais na remoção das pessoas das áreas de risco, bem como de oferecer todo o suporte aos desabrigados. O PR @jairbolsonaro nos determinou mobilização em benefício das pessoas”, escreveu Marinho.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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