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Jogo entre Atlético-MG e Flamengo contará com reforço de 200 profissionais da segurança

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Um esquema de aproximadamente 200 servidores das forças de segurança de Mato Grosso está sendo montado para o jogo entre a Atlético-MG e Flamengo, pela Supercopa do Brasil, que ocorre neste domingo (20.02), às 15h, na Arena Pantanal, em Cuiabá. Uma reunião da Câmara Temática de Grandes Eventos, ocorrida nesta quinta-feira (17.02), definiu os últimos ajustes para garantir a segurança dos torcedores.

Para a partida, são esperados aproximadamente 31 mil torcedores. Entre as medidas de biossegurança estabelecidas, a entrada dos torcedores só será possível com a apresentação do cartão de vacinação contra a Covid-19 ou com o teste negativo para a doença.

Na ocasião, o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, relembrou a experiência que o Estado já possui com a realização de grandes competições esportivas.

“Cuiabá tem expertise com a realização de grandes eventos, como ocorreu em 2014, com os jogos da Copa do Mundo, a Copa América, realizada no ano passado e diversos outros jogos já recebidos, em especial com o Cuiabá Esporte Clube na série A. Neste momento, temos que nos mobilizar para garantir a segurança do cidadão dentro e fora do estádio”, pontuou Bustamante.

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Policiais militares do 10º Batalhão da Polícia Militar e das unidades especializadas, Rotam, Força Tática, Cavalaria e Batalhão de Trânsito, vão reforçar o policiamento ostensivo não só dentro do estádio, mas nas quatro ruas que circundam a Arena Pantanal e nas rotatórias próximas de onde ocorrerá a partida.

O Batalhão de Trânsito da PM fará a escolta dos ônibus dos dois times. Já a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), é responsável pela organização do trânsito nos arredores do estádio, podendo, inclusive, fazer alterações no sentido das vias, visando uma fluidez maior e evitando congestionamentos.

Também estão mobilizados o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), a Polícia Civil, por meio da Delegacia do Torcedor, que funciona dentro da própria Arena Pantanal e o Sistema Penitenciário, responsável por fazer a escolta de presos, caso ocorram prisões durante a partida. Além disso, compõem a Câmara Temática a Secretaria de Estado de Cultura e Lazer (Secel), o Juizado Especial do Torcedor, o Ministério Público do Estado e a Prefeitura de Várzea Grande.

Representante da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marcelo Lopes, participou da reunião e defendeu a escolha da Arena Pantanal como local de realização da partida. “Trouxemos o jogo para Cuiabá porque sabemos que o estádio possui todas as condições técnicas para receber um jogo deste porte e porque entendemos que o público é muito participativo”, elogiou Marcelo.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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