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Operação prende empresário que atuava no roubo de lubrificantes

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Uma operação conjunta realizada na manhã de hoje (17) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (DRFC/PC-RJ), na região metropolitana do Rio de Janeiro, prendeu o empresário Joel Canuto Viegas, conhecido como o Rei do Óleo. Dono de diversas empresas e depósitos de óleos lubrificantes e derivados na Baixada Fluminense, Viegas é apontado como chefe da organização criminosa que atuava no roubo de cargas de óleos lubrificantes na região.

A ação fez parte da segunda fase da Operação No Rastro do Óleo e teve por objetivo cumprir seis mandados de prisão e 14 de busca e apreensão contra integrantes da organização criminosa.

A investigação começou no início de 2021, quando os agentes da PRF e da DRFC observaram uma constância nos registros de roubos de cargas de óleos lubrificantes nas rodovias Washington Luís e Arco Metropolitano e no trecho da Niterói-Manilha. 

Até o momento, as investigações apontam a participação da quadrilha em pelo menos oito roubos de carga de óleos lubrificantes, totalizando prejuízo de cerca de R$ 2 milhões para as empresas lesadas.

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O saldo da operação inclui nove presos, sendo um baleado pela equipe da Polícia Civil e levado para o hospital; uma pistola apreendida; quatro veículos recuperados. Foram apreendidas também drogas: 40 frascos de loló, 111 sacolés de crack; 327 sacolés de cocaína; 168 tabletes pequenos de maconha. Os presos e o material apreendido foram encaminhados para a Polícia Civil.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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