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Câmara de Cuiabá é pioneira na criação do primeiro espaço público de amamentação em MT

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A Câmara Municipal de Cuiabá é pioneira na criação de um espaço público exclusivo para amamentação e fraldários, em Mato Grosso. A construção do espaço na Casa de Leis partiu do presidente do Legislativo Municipal Juca do Guaraná Filho (MDB), que atendeu a um pedido da Sala da Mulher. 
A sala que deverá ser inaugurada em 15 dias, contará com iluminação de LED, ar-condicionado, sofás e poltronas, refrigeradores e todo suporte necessário para as mães que estiverem amamentando. O espaço será público e aberto às servidoras e pessoas que frequentam a Casa de Leis. Os fraldários serão instalados em todos os banheiros, tanto femininos como masculinos.
Os vereadores de Cuiabá receberam na sessão ordinária desta quinta-feira (17,02), a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma-MT) Carmen Silvia Campos Machado e a 2ª secretária do sindicato Solanyara Maria da Silva, que usaram a Tribuna Livre para falar da importância da criação do espaço de amamentação e fraldários no Legislativo Municipal.
Para a presidente do Sisma-MT, Carmen Machado, a iniciativa que partiu do presidente demonstra o compromisso dele com as mulheres.
“Juca do Guaraná Filho tem demonstrado que é extremamente sensível às causas que favorecem as mulheres. De fato, ele tem trabalhado pela população que mais precisa. Nós mulheres e mães ficamos felizes em saber da criação desse espaço. Juca encantou essa casa com a iniciativa e vai ser protagonista para todo o estado de Mato Grosso”, parabenizou a presidente do Sisma-MT, Carmen Machado.
A segunda secretária do sindicato, Solanyara Maria explicou a importância do incentivo da amamentação da criança e destacou que a Câmara irá servir de exemplo para outros municípios.
“Os órgãos públicos de Mato Grosso têm que usar a Câmara de Cuiabá como exemplo. Os índices de aleitamento materno são baixos em Cuiabá. Precisamos incentivar as mães a amamentarem seus filhos. Precisamos chamar a atenção da importância do aleitamento até dois anos” destacou a secretária.
O presidente disse que a iniciativa partiu da Sala da Mulher, após um pedido de uma servidora. “A Sala da Mulher tem ouvido as mulheres de dentro e de fora da Casa. Quando recebi a proposta da criação do espaço não pensei duas vezes em atendê-las. Os espaços já estão sendo preparados e em breve as mulheres terão tranquilidade e um local privativo, para amamentar seus filhos. Essa Casa sai na frente, valorizando as nossas servidoras e também as mulheres que nos visitam aqui na Câmara”, destacou Juca.
Mais de 60% dos servidores da Câmara Municipal de Cuiabá são do sexo feminino e todos os dias muitas mulheres, famílias com crianças e gestantes circulam pela Casa de Leis.

Secom Câmara

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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