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Em meio à tragédia, bebê nasce em ponto de apoio em Petrópolis
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Em meio à tragédia pela qual passa a cidade de Petrópolis, atingida por um temporal na terça-feira (15) que provocou alagamentos, deslizamentos e já contabiliza 152 mortos, um sopro de alegria e esperança envolveu abrigados e voluntários que estão no ponto de apoio montado na Escola Paroquial Bom Jesus, no bairro Dr. Thouzet.
Nasceu no local, às 8h42 de hoje (20), a pequena Ana Alice. A mãe da bebê, Giovana Cerqueira, de 19 anos, não estava abrigada e chegou ao ponto de apoio por volta das 7h30 para avisar a mãe, acolhida na Escola Paroquial, que estava sentindo dores.
A equipe do posto de saúde, que atuava no ponto, foi chamada e examinou Giovanna, que estava grávida de nove meses, de sua segunda filha. O parto foi feito pela enfermeira Tatiana Jardim Costa e pela médica Rita de Cassia Araújo.
“Eu e a mãe dela a colocamos no chão, e eu falei: ‘faz força’. Logo já vi a cabeça da bebê, e ela nasceu. Foi lindo”, disse Tatiana Jardim Costa.
A diretora da escola, Renata Zacharsk, disse que o momento emocionou a todos no local.
“Ela estava tendo contrações fortes. Acionamos a Defesa Civil, que chamou a ambulância, mas não deu tempo. A bebê nasceu aqui mesmo. Foi a coisa mais emocionante que vi na vida. Ela não estava abrigada na escola, só a mãe dela. Foi um momento muito emocionante para todos aqui.”
Após o parto, Giovana e Ana Alice foram levadas para o Hospital Alcides Carneiro, no bairro de Corrêas. As duas passam bem.
Edição: Denise Griesinger


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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