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Família pede ajuda para encontrar trabalhador que desapareceu

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A família de Francisco Moreira da Silva, de 53 anos, está pedindo ajuda para localizar o trabalhador, que está desaparecido desde a manhã de terça-feira (22), no Bairro Jardim das Américas, em Cuiabá.

O enteado de Francisco, Lucas Gabriel Barbosa, relatou ao MidiaNews que o padrasto deixou sua casa por volta das 8h de ontem afirmando que iria sair com seu micro-ônibus, meio que usa para trabalhar com turismo.

Os familiares foram informados que Francisco deixou o veículo em uma rua do Bairro Jardim das Américas, próximo a um posto abandonado ao lado do Bar Lua Morena.

Do local, Francisco saiu a pé e chegou a ser parado por um conhecido. Essa testemunha contou à família que chegou a questionar para onde o trabalhador estava indo.

Durante a conversa, Francisco teria afirmado que iria para o escritório e a testemunha chegou a oferecer uma carona para ele, porém ele recusou.

“Ele negou três vezes o pedido de entrar no carro e disse que preferia ir caminhando devagar”, conta.

Apesar de Francisco estar com o celular no momento em que saiu, a família não conseguiu contato com ele. Segundo Lucas, a última vez que o padrasto ficou online no WhatsApp foi às 9h30 de ontem.

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Lucas fez buscas pela Capital. Após a divulgação do desaparecimento, outra testemunha disse ter visto Francisco andando pela Avenida das Torres, porém o enteado não conseguiu encontrá-lo.

Uma pessoa em situação de rua confirmou para Lucas que o trabalhador passou pela ponte da Avenida, mas, além dos relatos, não houve outras pistas concretas de seu paradeiro.

O enteado irá solicitar as imagens das câmeras de segurança dos locais onde o padrasto supostamente foi visto para confirmar os relatos das testemunhas.

Caso alguém tenha notícias de Francisco, a família pede para entrar em contato pelo telefone (65) 99920-4513. A Polícia Civil também está recebendo informações sobre o caso pelos números: (65) 3901-4825 e (65) 99982-7766.

FONTE/ REPOST: VITÓRIA GOMES – OLHAR DIRETO 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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