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Prefeitura inaugura dois piscinões na zona sul da capital paulista
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O governo federal e a prefeitura de São Paulo entregaram hoje (24) dois reservatórios de macrodrenagem, popularmente chamados de piscinões, na região sul da capital paulista, na bacia do Córrego Ipiranga. São os piscinões da Lagoa do Aliperti e do Viaduto Aliomar Baleeiro, que têm como objetivo combater enchentes no local. Na região, já está em funcionamento o piscinão Deputado Jooji Hato.
Segundo a administração municipal, as obras são fundamentais para a redução dos alagamentos nas avenidas Ricardo Jafet e Abraão de Moraes, na região sul da cidade. No total, os serviços de drenagem urbana sustentável no Córrego do Ipiranga estão sendo realizados em cinco fases, das quais quatro já foram concluídas.
“Essa obra aqui é preventiva. Ajuda, junto com outras obras feitas pela prefeitura aqui na capital, evita obviamente catástrofes como nós tivemos, há poucos dias, em Petrópolis, no meu Rio de Janeiro. A intenção, o trabalho do nosso governo, é atender o interesse da população. Não interessa qual o local”, disse o presidente Jair Bolsonaro, presente no evento de inauguração.
Além dos dois reservatórios entregues, já foram executadas a construção de um canal de ligação entre esses reservatórios e uma obra de extensão no Córrego Cacareco. O último trecho será a ampliação do canal de 1.600 metros.
“Nesse período de chuvas, não tivemos nenhum caso grave, como comumente acontecia antigamente. Resultado de grandes investimentos em micro drenagem e piscinões, em obras de saneamento aqui na cidade de São Paulo”, destacou o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.
As obras foram iniciadas em agosto de 2017 e concluídas em janeiro deste ano pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb). Os trabalhos receberam um investimento de R$ 138,1 milhões, sendo R$ 115,5 milhões de recursos federais e R$ 22,6 milhões da administração municipal. Mais de 700 mil pessoas serão beneficiadas com os reservatórios entregues.
Edição: Fernando Fraga


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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