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Após reunião, concurso da Segurança tem homologação suspensa em MT

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Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (24), entre representantes do Ministério Público Estadual, Universidade Federal de Mato Grosso e Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) ficou acordado que o concurso público, realizado no domingo (20), não terá homologação final enquanto as investigações não forem concluídas. O trabalho de apuração está sendo conduzido, no âmbito do MPMT, por três promotorias de Justiça da Capital, que atuam nas áreas do Patrimônio Público, Cidadania e Segurança Pública.

O certame teve 67 mil inscritos. Os salários chegavam a R$ 13,9 mil.

Segundo os promotores de Justiça que atuam no caso, a Sesp disponibilizou hoje as informações solicitadas pelo MPMT. Também colocou a área de Inteligência à disposição para eventual apoio às investigações.

Somente a Ouvidoria do MPMT, recebeu mais de 100 denúncias sobre supostas fraudes na organização do certame. Entre as irregularidades listadas nas denúncias ao MPE estão suposto vazamento da prova na internet antes da aplicação, candidatos que efetuaram o pagamento da inscrição, mas foram excluídos da lista de divulgação do local de prova, ausência de coletor de digitais para identificação dos candidatos no dia da realização do concurso, utilização de equipamentos eletrônicos nas salas de aplicação da prova e nos banheiros, vazamento de fotos da prova e dos candidatos em sala e número insuficiente de fiscais.

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Ontem, o Ministério Público designou uma força-tarefa para investigar as centenas denúncias de irregularidades no concurso público realizado no último domingo. Participam das investigações os promotores Marcos Regenold, Valnice Silva dos Santos e Reinaldo Rodrigues de Oliveira Filho farão as investigações.

PROBLEMAS PONTUAIS

Na tarde de ontem, a UFMT se posicionou sobre as denúncias sobre o concurso. A instituição admitiu a existência de “problemas pontuais”, mas alegou que eles não comprometem a lisura do certame. “Houve de fato ocorrências pontuais, mas sem intercorrências durante a aplicação das provas que fugissem do habitual em concursos públicos de grande relevo”, diz trecho da nota.

FONTE/ REPOST: REDAÇÃO FOLHAMAX 

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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