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Polícia acaba com festa de carnaval no Distrito Federal
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A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) interrompeu na madrugada de hoje (27) uma festa com 500 pessoas na área rural do Gama, no Distrito Federal. Em razão aumento de casos de covid-19 e a lotação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) nos hospitais, o governo local determinou que o carnaval ocorra sem festas públicas, sem eventos com cobrança de ingresso e sem aglomerações.
De acordo com a PM, a festa não possuía autorização administrativa e também não cumpria os protocolos de biossegurança referentes à pandemia do novo coronavírus. A polícia informou, ainda, que encontrou grande quantidade de maconha, cocaína, crack, ecstasy e um simulacro de arma de fogo. Dois homens foram presos por tráfico de drogas. Os detidos e os organizadores levados para a 20ª delegacia, onde houve o flagrante.
Na sexta-feira (25), uma operação – composta por órgãos de fiscalização do Governo do Distrito Federal e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) – inspecionou quase 150 estabelecimentos e interditou 17 bares no Plano Piloto, Santa Maria, Gama e outros locais por descumprimento do protocolo sanitário.
Desse total, oito foram fechados. Houve também uma atuação integrada com o Detran-DF, tendo sido registrados mais de 30 casos de alcoolemia ao volante.
Também foram interditadas duas festas no Conic e uma no Setor Armazenagem e Abastecimento Norte. A fiscalização continuará na segunda e terça-feira de carnaval, das 18h às 2h da manhã.
Edição: Kleber Sampaio


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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