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Comemorações do mês da mulher relembram os 90 anos do voto feminino no Brasil

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POLITÍCA NACIONAL


Ilustração Thiago Fagundes/Agência Câmara
Ilustração mulheres candidatas; candidaturas femininas; eleições mulheres; voto feminino; votos mulheres

Anualmente, a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados desenvolve a campanha Março Mulher, em alusão ao mês e Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Neste ano, as atividades terão como foco central os 90 anos da instituição do voto feminino no Brasil. As ações são desenvolvidas em conjunto com a Procuradoria Especial da Mulher do Senado Federal e com apoio de instituições parceiras.

O principal objetivo da campanha é celebrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, debater e conscientizar a população em geral sobre as desigualdades de gênero, além de destacar a importância da conquista do direito ao voto das brasileiras.

A coordenadora da bancada feminina, deputada Celina Leão (PP-DF), afirma que é “fundamental celebrar os 90 anos de direito ao voto feminino no Brasil e enaltecer o empenho de mulheres que participaram do movimento sufragista, e enfrentaram as dificuldades de serem as primeiras mulheres eleitas”.

Ela ressalta que ainda há desafios a serem alcançados para ampliar a participação das mulheres na política, em todos os níveis e esferas de poder. “Nossa luta não é fácil, mas seguimos firmes, inspiradas por nossas antecessoras e dispostas a construir um caminho cada vez menos tortuoso para as próximas que virão”, declarou Celina Leão.

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Já a deputada Tereza Nelma (PSDB-AL) afirma que o debate sobre o voto feminino coloca em evidência “uma parte da história das mulheres e algo importantíssimo a ser lembrado: a vida das mulheres na política nunca foi fácil e, até hoje, é um desafio imenso para elas existirem e resistirem na vida pública”.

Tereza Nelma ressalta que, como procuradora da Mulher na Câmara, uma das partes mais importantes de seu trabalho é ampliar os instrumentos disponíveis para que as mulheres possam viver uma vida livre de violência. “E isso inclui o combate à violência política, que insiste em nos excluir dos espaços públicos para que nossas vozes não sejam ouvidas.”

Programação

  • 2º Encontro Nacional de Procuradoras da Mulher
    Dia 7 de março, das 9 às 17 horas
    Participe pelo portal e-Democracia
  • Entrega da Medalha Mietta Santiago
    Dia 8 de março, às 9 horas

Criada em 2017 por iniciativa da Secretaria da Mulher, a condecoração visa valorizar iniciativas relacionadas aos direitos das mulheres.

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Da Redação – ND

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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