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Avião da FAB que resgatará brasileiros parte para a Polônia

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O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em que o governo federal planeja trazer de volta ao país parte dos brasileiros que deixaram a Ucrânia para escapar das consequências da invasão militar russa decolou esta tarde da Base Aérea de Brasília com destino a Varsóvia, na Polônia.

O cargueiro KC-390 Millennium partiu às 15h15, carregado com cerca de 11,5 toneladas de medicamentos, alimentos e itens de primeira necessidade, que serão doados pelo Brasil para auxílio humanitário às vítimas da guerra.

A aeronave deve chegar à capital polonesa na quarta-feira (9), após fazer paradas técnicas em Recife, Cabo Verde e Lisboa (Portugal). Na volta, prevista para ocorrer já na quinta-feira (10), trará ao menos 40 brasileiros, 23 cidadãos ucranianos e um polonês que estão sob cuidados do corpo diplomático brasileiro, além de seis cães.

Participam da missão de resgate, batizada de Operação Repatriação e coordenada pelo ministério das Relações Exteriores, 16 tripulantes. Pouco antes da decolagem, o ministro da Defesa, Braga Netto, comentou que, desde o início do conflito armado, há 12 dias, o governo federal vem tomando medidas para proteger e auxiliar os brasileiros na região.

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“O governo brasileiro tomou medidas concretas com o objetivo de cuidar da segurança dos nossos companheiros que se encontram em áreas de risco e para viabilizar suas condições de retorno ao Brasil”, disse o ministro durante a cerimônia que precedeu a decolagem do KC-390. “Neste sentido, destacam-se as medidas diplomáticas, jurídicas e sanitárias, como a abertura de postos consulares para apoiar a saída de brasileiros e a concessão de visto temporário e autorização de residência [no Brasil] para fins de acolhida humanitária de cidadãos ucranianos.”

“O Brasil tem uma vocação acolhedora. Historicamente, nossa gente se mostra solidária à situação vivida por povos irmãos em situação de dificuldades e oferece socorro na redução do sofrimento alheio”, acrescentou o ministro Braga Netto.

Segundo o Ministério da Defesa, entre os suprimentos que serão doados a título de cooperação humanitária estão 50 purificadores de água; cerca de 9 toneladas de alimentos desidratados e meia tonelada de insumos essenciais e itens médicos.

“A comunidade internacional sempre contou e poderá contar com o espírito acolhedor do povo brasileiro”, disse o ministro Braga Netto

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Na quinta-feira (3), os ministérios das Relações Exteriores e da Justiça e Segurança Pública publicaram uma portaria que permite a concessão de visto temporário e de autorizações de residência humanitária em território brasileiro para ucranianos e apátridas afetados pela guerra na Ucrânia. LINK Um dia depois (4), a Casa Civil emitiu uma nota facilitando as condições de entrada no país de refugiados provenientes da Ucrânia.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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