Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Governo autoriza repasse de mais de R$ 1 milhão para Petrópolis

Publicados

BRASIL


O Ministério da Saúde publicou hoje (8), no Diário Oficial da União (DOU), uma portaria autorizando o repasse de R$ 1.040.692,05 do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para a cidade de Petrópolis, localizada na região serrana do Rio de Janeiro. O município foi atingido por fortes chuvas no mês de fevereiro, que vitimaram mais de 233 pessoas.

O valor a ser transferido corresponde ao piso fixo de Vigilância em Saúde referente ao ano de 2022 e o recurso será usado para custear a continuidade da prestação das ações e serviços públicos na atenção primária de saúde.

Em especial, os recursos serão destinados ao fortalecimento do sistema da vigilância em saúde, a implementação de ações de vigilância, prevenção e controle de epidemias mediante situação de emergência nos bairros atingidos.

Segundo a portaria, o repasse se justifica pela necessidade de dar continuidade à realização de ações coordenadas para responder “com celeridade e tempestividade” ao possível aumento de doenças de veiculação hídrica, alimentar e transmissíveis por vetores.

A portaria destaca ainda que a situação de calamidade na saúde do município aponta a ocorrência de “possíveis consequências à saúde humana causadas pelo desastre que podem incluir, nos próximos dias, entre outros eventos, o aumento de doenças transmissíveis, podendo culminar em situações epidêmicas”.

Leia Também:  Escolas de samba do Rio retomam ensaios técnicos neste fim de semana

Na última quinta-feira (3), mais um corpo foi encontrado na Chácara Flora, totalizando 233 o número de vítimas das chuvas de 15 de fevereiro em Petrópolis.

Até o momento, abrigos temporários atendem 994 pessoas que tiveram que sair de casa por causa dos danos provocados pelas chuvas. Cuidados em saúde, acompanhamento psicológico, recreação e atividades educativas para crianças, além de orientações sobre serviços sociais que podem ser direcionados de acordo com o perfil familiar fazem parte do suporte oferecido pela Secretaria de Assistência Social.

A prefeitura de Petrópolis reafirmou que todas as pessoas que precisaram recorrer aos pontos de abrigo terão direito ao aluguel social no valor de R$ 1 mil. Os desabrigados têm prioridade e já foram cadastrados por equipes da administração municipal.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Escolas de samba do Rio retomam ensaios técnicos neste fim de semana

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Projeto Guri oferece vagas gratuitas para aulas de música em São Paulo

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA