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Saneamento: mais oito leilões devem ser realizados ainda esse ano
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Nos primeiros meses de vigência do Marco do Saneamento os investimentos no setor passaram de R$ 4,5 bi para R$45 bilhões. O balanço foi feito pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, durante entrevista ao programa A Voz do Brasil desta sexta-feira (11). “O nosso déficit que são 100 milhões de brasileiros que não tem tratamento de esgoto, neste primeiro ano nós conseguimos alocar recursos suficientes para resolver 10% do déficit”.
O ministro ressalta que foi criado um novo fundo de estruturação de projetos com um aporte de R$ 750 milhões de reais e que há previsão de mais oito leilões a serem realizados, que se somam aos outros já concluídos. O ministro acredita que a meta de universalização será cumprida dentro do prazo estipulado. “Tendo esgoto tratado e água de qualidade você melhora substancialmente a questão da saúde pública; você diminui a mortalidade infantil; você permite a implantação de indústrias, de comércio, de serviços; você trata de maneira adequada o esgoto doméstico”, diz.
Marinho esclarece que o Marco também contempla, o resíduo sólido, ou seja, os lixões. Segundo ele, são 3 mil lixões a céu aberto. “Nós estamos estruturando projetos junto aos municípios para que eles tenham a condição e a possibilidade de resolver o problema por meio do que eles chamam de aterros sanitários controlados.”
O ministro também falou sobre auxílio aos municípios atingidos pelas chuvas, regularização fundiária e sobre programas de moradia.
Assista na íntegra:
Edição: Claudia Felczak


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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