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Governo investiu R$ 2,8 milhões na modernização dos Escritórios Regionais de Saúde

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O Governo de Mato Grosso investiu, nos últimos três anos, R$ 2,8 milhões na reforma e ampliação dos Escritórios Regionais de Saúde de Alta Floresta, Cáceres, Pontes e Lacerda, Sinop e Peixoto de Azevedo. Realizados por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), os investimentos integram o projeto de modernização da infraestrutura da rede estadual de saúde, cujo objetivo é oferecer um serviço de mais qualidade à população.

“Trabalhamos muito nos últimos três anos para ofertar à população unidades de saúde mais modernas e equipadas. Além de beneficiar os servidores com um espaço adequado de trabalho, as reformas nos Escritórios Regionais de Saúde melhoram o atendimento dos usuários do SUS, que contam com essas unidades para acessarem os serviços de saúde no Estado”, disse o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Entre maio de 2019 e julho de 2020, foram investidos R$ 1.596.724,86 na construção da Rede de Frio do Escritório Regional de Saúde de Alta Floresta. A diretora da unidade, Evania Maria Romano, conta que o local ganhou diversos equipamentos como câmaras cientificas para armazenamento de vacina e freezers.

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“Essa nova estrutura permite o armazenamento e distribuição em temperatura adequada de vacinas, soros e imunoglobulina para os munícipes da região de Alto Tapajós. Sou servidora desde de 2003 do Escritório e estou presenciando na saúde do Estado o que nunca presenciei. Isso me deixa feliz, pois estou diretora por acreditar nesta gestão”, ressalta Evania. 

O Escritório de Cáceres passou por reparos, adequações e modernização entre outubro de 2019 e setembro de 2020. Neste período, foram aplicados R$ 400 mil no local e realizada a troca de telhado, pintura das paredes, instalação de piso e forro, além de revestimento, melhoria na parte elétrica e esquadrias.

De outubro de 2019 e setembro de 2020 o investimento de R$ 350 mil no Escritório de Pontes e Lacerda possibilitou a troca de telhado, pintura da unidade, a troca de piso e forro, realização de revestimento, adequação da parte elétrica e esquadrias. O escritório de Sinop e Peixoto de Azevedo passaram pelas mesmas melhorias neste período; o investimento foi de R$ 336 mil e 186.589,30, respectivamente. 

A diretora do Escritório Regional de Saúde de Sinop, Elaine Morita, avalia positivamente as melhorias e destaca o benefício ao servidor. “Temos espaços ampliados com 15 salas e um auditório com capacidade para cerca de 40 pessoas. Tudo isso coopera para os servidores ficarem bem acomodados em ambientes climatizados, inclusive com mobiliários e equipamentos mais adequados, com condições de trabalho adequadas e humanizadas, possibilitando melhor desempenho das atividades laborais das equipes técnicas”, pontua Elaine. 

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Mais obras

Em 2022, a SES irá reformar e ampliar a Rede de Frio do Escritório Regional de Sinop. A obra está estimada em R$ 4 milhões. Com um investimento de R$ 8 milhões, a secretaria irá construir uma nova sede para o Escritório Regional de Tangará. A expectativa é para que as duas obras iniciem ainda no primeiro semestre do ano.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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