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PF desarticula quadrilha que adquiria imóvel com dinheiro do tráfico

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Um esquema de lavagem de dinheiro por meio da negociação e aquisição de apartamentos de alto padrão na cidade de Balneário Camboriú (SC), com recursos do tráfico internacional de drogas é o alvo da Operação Vertigem, da Policia Federal, nesta terça-feira (15).

Na ação, que tem o apoio da Receita Federal, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Itajaí (SC) e Balneário Camboriú, e em Arapongas (PR). Também foi decretado o sequestro de um imóvel de luxo que é objeto da lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, as investigações revelaram que o esquema criminoso foi criado por meio negócios jurídicos fraudulentos custeados com dinheiro de procedência ilícita. O valor dos imóveis era subfaturado e “laranjas” ocultavam a identidade do real adquirente, um narcotraficante internacional. O homem que não teve a identidade revelada, é chefe do grupo criminoso responsável pela remessa de diversos carregamentos de cocaína para a Europa através do Porto de Paranaguá (PR).

“Em relação a um dos imóveis objeto da lavagem, verificou-se indícios do envolvimento da construtora responsável pelo empreendimento, consubstanciado no fato de ter recebido grande quantia de dinheiro em espécie sem qualquer formalização contratual ou a devida comunicação aos órgãos competentes”, detalhou a PF em nota.

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Penas

Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que podem variar de três a dez anos para cada ação.

Histórico

O trabalho é um desdobramento da Operação Enterprise, deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de novembro de 2020 em diversos estados e no exterior para combater um conglomerado de Organizações Criminosas especializadas no crime de tráfico internacional de drogas.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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