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Câmaras e Órgão Especial da OAB realizam mais de 70 julgamentos

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Os órgãos colegiados da OAB Nacional analisaram, na segunda-feira (14/3), 71 processos de diversas áreas e temas de interesse da advocacia. Foram julgados ações de ética e disciplina, prestação de contas das seccionais, processos eleitorais, impedimentos, inidoneidades, pedidos de providências, entre outros. As sessões ocorreram na sede do Conselho Federal, em Brasília, com a participação e a presença dos conselheiros federais, mas foi disponibilizada ainda a possibilidade de sustentações orais por meio de videoconferência.

A Primeira Câmara, presidida pela secretária-geral da Ordem, Sayury Otoni, julgou 9 processos sobre a atividade de advocacia, direitos e prerrogativas dos advogados e estagiários, inscrição nos quadros da OAB, além de incompatibilidades e impedimentos. O grupo é responsável ainda por projetos de uniformização da jurisprudência da casa e digitalização dos processos para as seccionais que enfrentam dificuldades ou que ainda não iniciaram esse processo.

A Segunda Câmara, comandada pela secretária-geral adjunta do Conselho Federal, Milena Gama, julgou, junto com as suas três Turmas de Julgamento (1ª, 2ª e 3ª Turmas), 44 processos sobre ética e deveres dos advogados, infrações e sanções disciplinares. O grupo ainda iniciou os debates sobre uma minuta de resolução para aprimorar a notificação dos processos éticos. O objetivo é ter maior celeridade e garantir a ampla defesa nos julgamentos realizados pela entidade.

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Já a Terceira Câmara, presidida pelo diretor-tesoureiro da OAB Nacional, Leonardo Campos, julgou 14 processos relacionados a processos eleitorais e de prestação de contas das seccionais. O colegiado também debateu aprimoramento nos procedimentos internos. O objetivo da medida é tornar mais céleres os julgamentos das contas das seccionais, facilitando a intimação das partes envolvidas na análise das contas das seccionais da Ordem.

Órgão Especial

Por fim, o Órgão Especial, que é comandado pelo vice-presidente da Ordem, Rafael Horn, se reuniu para analisar recursos contra as decisões das Câmaras e resolver conflitos ou divergências entre os órgãos da OAB. No total, foram julgados 4 processos e nomeado um revisor. O colegiado definiu ainda a divisão de seus membros em três grupos de trabalho. 

Os conselheiros serão divididos para acompanhar temas como ementários, consultas pendentes e as questões relacionadas ao novo provimento sobre publicidade da advocacia. Um dos objetivos é sumular toda a matéria relacionada ao provimento da publicidade, trazendo uma maior segurança jurídica para a advocacia.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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