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Coordenadores pedagógicos e diretores de escolas de tempo integral participam de encontro formativo

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Coordenadores pedagógicos e diretores das 39 escolas de tempo integral em Mato Grosso participaram, nesta quarta-feira (16.03), do Encontro Formativo realizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT). O evento foi realizado no auditório da Escola Estadual Liceu Cuiabano, em Cuiabá.

A proposta do encontro é resgatar os princípios educativos, sensibilizar, engajar e formar equipes gestoras, assim como divulgar os resultados do ensino integral pelo Brasil. Também participam da formação coordenadores de gestão e formação das 15 Diretorias Regionais de Educação (DREs).

“Estamos em um novo momento no Estado e esta formação é muito importante para que o modelo das escolas pedagógicas seja retomado. Isso contribuirá para que a gente possa potencializar o desenvolvimento e planejamento de expansão dessas escolas”, destacou a coordenadora do Ensino Médio, Fabiola Lopes.

De acordo com o secretário de Educação, Alan Porto, serão destinados R$ 17 milhões para investimentos em infraestrutura e parte pedagógica das escolas de tempo integral. Os recursos devem ser aplicados este ano e auxiliará também na implantação de laboratórios e mais tecnologia.

“O nosso plano de ação é fortalecer estas unidades, contribuir com o protagonismo e colocar em prática os sonhos dos nossos estudantes e, para isso, nós na condição de gestores, temos que dar as condições e ferramentas para que essa política tão importante venha a funcionar de verdade. Os recursos já estão assegurados e contaremos também com o apoio do Instituto Natura e Instituto Sonho Grande”, salientou o secretário.

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A programação traz um panorama das escolas integrais no Brasil, Propostas de Expansão, Princípios Educativos e Modelos Pedagógicos que podem contribuir na condução do Projeto de Vida dos estudantes. As palestras são ministradas por educadores e profissionais vindos de São Paulo e da Paraíba, onde 65% da educação aplicada é a de tempo integral.

“O processo de formação, além de sensibilizar esses professores quanto à aplicação das temáticas, auxilia para que adquiram habilidades e competências formativas na busca dos sonhos destes alunos”, explicou Romário Farias, coordenador da rede de ensino estadual da Paraíba e especialista em Protagonismo Juvenil.

Exemplos dos bons resultados colhidos pela educação de tempo integral, Maria Eduarda e Maria Luiza, relataram as conquistas e mudanças na rotina e nas escolhas para o futuro. Elas são alunas do 3º ano do ensino médio, na Escola Estadual Governador José Fragelli (Arena da Educação) e desenvolvem vários projetos nas áreas de Ciências.

“Com o Projeto de Vida consegui programar a minha rotina, incluir a família em todo o processo e conquistar várias bolsas de iniciação científica. Os professores foram essenciais para que conseguíssemos tantas coisas boas”, disse Maria Luiza.

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Maria Eduarda reforçou os aprendizados e as expectativas para que outros estudantes possam vivenciar esse formato na educação.

“No começo me assustei com a mudança, adaptação de horários e matérias diversificadas, mas hoje agradecemos por todas as oportunidades que tivemos e espero que alcance outros estudantes”, pontuou.

O Encontro Formativo segue até esta quinta-feira (17.03), com a abordagem sobre Acolhimento e Projeto de Vida, Ciclo de Acompanhamento, Apresentação da Pesquisa de Acompanhamento e Desenvolvimento Integral (PADI), Produção Científica nas Escolas Integrais e Matriz Curricular nas Diversas Etapas da Educação Básica.

“Essas formações trazem qualidade para o nosso trabalho enquanto gestor e possibilitam a troca de experiências entre as unidades escolares. O conhecimento adquirido nas escolas de tempo integral é fantástico e muda a vida dos estudantes”, ressaltou a diretora da Escola Estadual Pindorama (Rondonópolis), Hiliana de Carvalho.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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