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Estado do Rio registra média de 14,9 estupros por dia, em fevereiro

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O estado do Rio registrou a média de 14,9 estupros por dia, no mês de fevereiro, segundo relatório do Instituto de Segurança Pública (ISP), ligado ao governo do estado, divulgado nesta sexta-feira (18). No mês, foram 419 casos de violência sexual, contra 413 em fevereiro do ano passado, aumento de 1,5%. Em 2021, houve registro de 5.105 casos de estupro no estado.

Nos dois primeiros meses do ano, foram totalizados 851 registros de estupro, sendo que 630 foram praticados na região metropolitana. Comparado com o primeiro biênio do ano passado, quando foram registrados 882 casos, houve redução de 3,5%. Só estão computados os casos formalizados em delegacias de polícia, ficando fora da estatística os casos não notificados.

Outra modalidade de crime que apresentou crescimento foi o estelionato. Em fevereiro deste ano, foram registrados 9.218 casos ou 329 registros por dia. Em igual mês do ano passado, foram 4.185 casos, aumento de 120%. No primeiro bimestre deste ano, foram registrados 18.655 casos de estelionato no estado do Rio. Em 2021, foram 70.075 registros de estelionatos, aumento de 44% em relação ao ano anterior.

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Roubos

Houve redução em outras categorias criminosas. Em fevereiro deste ano, houve redução de 28% nos roubos de rua, com 4.518 registros, contra 6.272 no mesmo período de 2021. Segundo o ISP, esse é o menor índice para o mês de fevereiro, desde 2005. Também houve queda no roubo de veículos, com 1.771 casos, uma diminuição de 18%, comparado com o mesmo período de 2021. Os roubos de carga caíram 4% em fevereiro, ficando em 336 casos, contra 351 registros no mesmo mês do ano passado.

Mortes

No quesito morte por intervenção de agente do Estado, quando há confrontos em ações policiais, foram 195 mortes nos dois primeiros meses deste ano, apresentando redução de 34% contra o mesmo período de 2021, quando houve 296 casos.

De forma geral, a letalidade violenta – que inclui homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado – diminuiu 12%, o menor número para o mês de fevereiro desde 1991, quando se iniciou a série histórica do ISP. Foram 361 casos dessa modalidade em fevereiro deste ano, contra 410 casos no mesmo mês de 2021.

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Os dados completos podem ser acessados na página do ISP na internet, com opção de selecionar o tipo de crime e a região geográfica, para aprofundar a análise.

Edição: Kelly Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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