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Planalto passará por reforma para dar mais espaço a servidores

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O 4º andar do Palácio do Planalto será interditado a partir de hoje (21) para reformas que servirão para dar mais espaço de trabalho ao alto escalão do governo. A reforma, que custará aos cofres públicos R$ 1,4 milhão, vai acrescentar oito novas salas na sede do governo federal. A obras, segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, serão feitas de segunda a sexta-feira, das 22h às 5h, para não “comprometer e nem prejudicar as atividades”  nos demais setores do Planalto.

“O projeto foi elaborado atendendo à demanda para a criação de novas salas administrativas, visando a melhor distribuição do espaço em relação a força de trabalho sediada no edifício. Servidores dos quatro ministérios palacianos ocuparão os novos locais”, diz nota da secretaria.

Por isso, além dos servidores da Secretaria-Geral, haverá também a realocação de servidores da Casa Civil, Secretaria de Governo e do Gabinete de Segurança Institucional.

Pelo cronograma, as obras serão realizadas em três etapas. A primeira terá duração de 60 dias, com a retirada de mobiliário, obras de arte, abertura do forro do corredor de acesso ao gabinete do ministro da Secretaria-Geral e do forro dos elevadores das alas oeste e leste.

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A segunda etapa terá 90 dias e a terceira etapa, apenas 30. Parte da estrutura do palácio ficará aparente durante o período de reforma.

A secretaria informou ainda que todo o processo de modernização do Palácio do Planalto foi autorizado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Corpo de Bombeiros.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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