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PF desarticula esquema de fraude com criptomoedas no Paraná

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A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (21) a Operação Bad Bots para desarticular um esquema de fraude envolvendo criptomoedas no Paraná. Foram cumpridos dois mandados de prisão e três ordens de busca e apreensão.

De acordo com a PF, os acusados lesaram cerca de 3 mil vítimas e se apropriaram de R$ 6 milhões ao simularem operações financeiras com criptoativos.

Conforme as investigações, um casal oferecia ganhos acima da média praticada no mercado com operações de trade com criptomoedas. Era prometido aos clientes que as negociações seriam realizadas por meio de robôs automatizados.

Durante o período em que o investimento feito deveria ficar retido, os fraudadores simulavam lucros exorbitantes, que poderiam ser sacados ao fim do prazo contratado.

No entanto, a partir do momento em que os clientes passavam a exigir os saques dos lucros, os responsáveis pela promessa de ganhos não faziam o pagamento devido.

Além disso, durante o período de contratação, os clientes eram estimulados a indicarem mais pessoas para participarem do grupo, oferecendo diversos prêmios, como viagens e bens de luxo.

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Com o passar do tempo, as reclamações contra aos fraudadores foram aumentando. O casal fugiu de Curitiba e foi morar no interior do Paraná.

Durante a investigação, a PF descobriu que a dupla ostentava bens de luxo nas redes sociais enquanto os clientes aguardavam o pagamento dos lucros prometidos.

Os mandados foram expedidos pela 9ª Vara Federal de Curitiba. Os acusados vão responder pelos crimes de estelionato e contra a economia popular e o sistema financeiro nacional.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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