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Jornalista da TV Brasil agredido em condomínio sai da UTI

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O produtor da TV Brasil Wahby Khalil agredido no condomínio onde mora, na última quinta-feira (17), deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) hoje (21). Ele continua internado no hospital Santa Lúcia, em Brasília. Segundo o boletim médico, o quadro geral do jornalista “é estável e sem agravamentos”. No sábado, ele foi submetido a uma cirurgia odontológica, que ocorreu sem problemas.

Khalil levou um soco no rosto de um morador do condomínio após uma discussão na academia do prédio. O agressor, o professor de educação física e instrutor de artes marciais Henrique Paulo Sampaio Campos, discutiu com a vítima sobre um saco de pancada instalado na academia do condomínio.

O jornalista, que é síndico do prédio, tinha ido ao local informar que o saco de pancada deveria ser retirado porque estava provocando rachaduras no teto. Durante a discussão, Henrique desferiu-lhe um soco. Ao ser atingido, Khalil caiu e bateu a cabeça no chão. Todo o ocorrido foi registrado pela câmera de segurança da academia do condomínio.

Instituições ligadas à administração de condomínios pediram punição ao agressor e sua exclusão do Conselho Regional de Educação Física (Cref).

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Questionado pela reportagem, o Cref do Distrito Federal afirmou não ter, até o momento, uma posição oficial sobre o ocorrido.

Já a Polícia Civil informou que “não se manifesta sobre investigação em andamento para não prejudicar as apurações”.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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