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Eternizando pessoas! Tatuador de Cuiabá se torna referência após pandemia
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Com a chegada da pandemia algumas profissões foram ficando de lado e precisando se reinventar para caber novamente em um novo mercado mais dinâmico. No ramo de tatuagens não foi diferente, com a necessidade do isolamento social a falta de público chamou a atenção.
A questão, foi que com as perdas de entes queridos acabou fazendo um novo público novo surgir, em busca de eternizar na pele o rosto, uma frase ou até um desenho que lembrasse a pessoa perdida pela luta contra a Covid-19.
O tatuador Allan Rocha começou a fazer artes realistas na pele dos clientes a mais de seis anos atrás, conforme foi se profissionalizando, foi se tornando destaque em todo o estado de Mato Grosso.
“A pandemia foi assustadora, nos primeiros 15 dias de fecha-tudo entramos em desespero. Mas logo após iniciou uma procura muito grande para eternizar na pele uma homenagem aos entes queridos que se foram; nomes, rostos, data de falecimento, entre outras homenagens. Nosso lema, nosso bordão é : indutattoo eternizando sentimentos“, comentou Allan.
No ano de 2004 o tatuador Allan Rocha começou a seguir o sonho como carreira, com traços delicados e uma criatividade fora de comparação, ele vem crescendo tornando-se referência e até mesmo sendo procurado por grandes influências mato-grossenses.
“Tatuar o jogador Felipe Marques (rosto do filho dele) do time Cuiabá, em um momento tão importante de estarmos na série A do brasileirão, que vem fomentando todo estado de MT, foi uma grande honra”.
Entregando tatuagens e piercings para os clientes de todo estado, eles continuam se reinventando e trazendo inovação para o público alvo. Nas redes sociais, são mais de 18 mil seguidores acompanhando o trabalho de Allan.
“Hoje em dia estamos mantendo os clientes antigos, os que ganhamos na pandemia, e sempre em busca de conquistar o carinho de todos que estão em busca de arte com respeito e qualidade, pois tatuar a pele de alguém é algo muito sério e particular, que mexe muito com o emocional do cliente”, finalizou.
Confira os trabalhos:
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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