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POLITÍCA NACIONAL

Lira propõe ampliar discussão sobre terras indígenas para debater um novo Código da Mineração

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POLITÍCA NACIONAL


Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Arthur Lira concede entrevista
Lira disse que formalizará hoje o grupo de trabalho

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), vai propor que o grupo de trabalho sobre regulamentação de atividades de mineração em terras indígenas seja ampliado para analisar um novo Código da Mineração no País. Lira afirmou que o tema precisa ser debatido pelo Parlamento e lembrou que, no final do ano passado, o grupo criado para elaborar o projeto do novo código não teve sucesso.

Na semana passada, o presidente afirmou que um acordo permitiu a aprovação da do regime de urgência para projeto da mineração em terras indígenas pelo Plenário, desde que fosse criado um grupo de trabalho para discutir o assunto. A ideia era aprovar o texto na primeira quinzena de abril, mas Lira avalia que esse planejamento está atrasado.

“A gente nunca conseguiu terminar esse assunto de maneira ampla. Está há uma década aqui na Casa [o novo Código de Mineração]. Já atrasou o planejamento de votação do PL 191/20 (porque os líderes da maioria não indicaram os integrantes). Hoje, farei a confecção do grupo de trabalho. Vamos tentar aproveitar e juntar [com o trabalho que já tinha sido feito]”, disse Lira.

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Fake news
O presidente afirmou ainda que pretende conversar com o relator da proposta sobre fake news, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), para pautar o texto no Plenário. Segundo Arthur Lira, o tema não pode ser politizado nem ser tratado com casuísmo.

“Vamos trazer para discussão e dirimir as dúvidas no Plenário. Esse tema não vai ter consenso, precisamos esclarecer os pontos, trazer à luz. Não são pontos simples”, afirmou.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Wilson Silveira

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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