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Buscas em Petrópolis continuam para localizar vítimas do temporal
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Os bombeiros continuam os trabalhos na Rua Washington Luiz, em Petrópolis, região serrana do estado do Rio de Janeiro, onde há uma vítima desaparecida. Ontem (22) os militares localizaram dois corpos, um homem e uma adolescente. Os dois estavam soterrados no mesmo lugar onde hoje estão sendo feitas novas buscas.
Desde a tarde de domingo (20) que as equipes da Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) se mantêm mobilizadas, para prevenir e minimizar os danos causados pela tempestade de domingo.
O Corpo de Bombeiros conta com cerca de 140 militares em Petrópolis com apoio das unidades especializadas, incluindo as equipes do Grupamento de Busca e Salvamento, Socorro Florestal e Meio Ambiente, com suporte de cães farejadores da corporação, que ajudam na localização de vítimas.
Previsão
As condições meteorológicas para todo o Rio de Janeiro são de melhoria a partir desta quarta-feira, após o afastamento da frente fria que provocou as mudanças no clima e chuva forte em várias regiões do estado, como é o caso de Petrópolis. Há previsão também de pouca nebulosidade e temperatura subindo gradativamente.
Hoje e amanhã, a temperatura deverá superar 32 graus e, na sexta feira, o calor aumenta com variação de 35 a 37 graus. A meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Marlene Leal, disse à Agência Brasil que isso ocorre por causa da entrada, ontem, de um sistema frontal bastante intenso no sul do país, com ocorrências de tempestades para os estados da região sul, São Paulo a partir da quinta feira e no Rio de Janeiro no fim de semana.
O mesmo panorama segue para o sábado à tarde no litoral sul do Rio e de sábado para domingo atingindo a região metropolitana e serrana. “A temperatura na serra, nos próximos dias, será de 13 a 29 graus Celsius e no sul do estado 18 a 34 graus Celsius.”
Escolas
As aulas das escolas e centros de Educação Infantil ( CEI) da rede municipal de ensino localizadas no Retiro, Cascatinha, Carangola, Roseiral, Corrêas, Araras, Nogueira, Itaipava, Pedro do Rio e Posse reabrem hoje (23). “De acordo com a prefeitura, alunos de 56 escolas e 36 CEIs voltam às aulas presenciais, seguindo todos os protocolos de segurança em relação à covid-19.
A secretária municipal de Educação, Adriana De Paula, disse que já há condições das escolas retomarem as aulas presenciais, porque estão localizadas em áreas que foram menos atingidas pelo temporal e a mobilidade urbana ficou menos comprometida. “A educação é um direito das nossas crianças e estamos nos empenhando e nos esforçando para que todas as unidades da rede municipal voltem as atividades”, disse.
A secretária ressaltou que está fazendo o planejamento da reposição das aulas. “Todas as escolas estão preparadas para receber os alunos nesta retomada das aulas. A reposição vai ocorrer em todas as escolas e esperamos, em breve, que todos os alunos da nossa rede retomem as aulas”, explicou Adriana De Paula.
Amanhã (24), serão reabertas as escolas e centros de Educação Infantil de todo o primeiro distrito de Petrópolis. A exceção é a Escola Municipal Vereador José Fernandes, que está interditada, e aquelas que são pontos de abrigo para as famílias vítimas do temporal dos dias 15 de fevereiro e 20 de março.
Os alunos da Escola Municipal Clemente Fernandes na área da 24 de Maio serão realocados na Casa da Educação Visconde de Mauá, no centro, e reiniciam as aulas amanhã em horário normal.
“Para garantir o atendimento dos alunos dos centros de Educação Infantil Deisy Eloi (Chácara da Flora) e Augusto Meschick (24 de Maio), a prefeitura de Petrópolis, por meio da Secretaria de Educação, está realocando os alunos. As duas unidades não foram atingidas por deslizamentos, mas estão localizadas em duas áreas bastante afetadas pelas chuvas”, informou a prefeitura.
As duas unidades têm 90 alunos e os pais ou responsáveis que ainda não fizeram a solicitação de transferência podem se dirigir, a partir de amanhã, das 8h às 18h, à sede da Secretaria de Educação, na Rua da Imperatriz, na Praça da Águia, no centro da cidade.
Edição: Maria Claudia


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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