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Táxi fica mais caro em São Paulo a partir de abril

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A tarifa de táxi na capital paulista ficará mais cara a partir do dia 2 de abril, informou hoje (24) a prefeitura de São Paulo. A bandeirada nas categorias comum, preto e especial passará de R$ 4,50 para R$ 5,50. As alterações foram publicadas no Diário Oficial do município.

A Secretaria Executiva de Trânsito e Mobilidade Urbana (Setram) disse que o valor não era corrigido há sete anos e que a inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registra 53,09%.

A tarifa por quilômetro rodado passa de R$ 2,75 para R$ 4 e a tarifa horária – quando o carro fica parado ou circula a menos de 15 km por hora – será reajustada de R$ 33 para R$ 49. A cidade de São Paulo tem 36.738 táxis ativos credenciados.

Na categoria luxo, a bandeirada passa de R$ 6,75 para R$ 8,25, e o valor por quilômetro rodado passa de R$ 4,15 para R$ 6. A tarifa horária, por sua vez, será de R$ 73,50, um acréscimo de R$ 24.

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Para a bandeira 2, que é acionada das 20h às 6h de segunda-feira a sábado e durante todo o domingo, segue com o percentual de 30% do valor-base.

Com a fixação da nova tarifa, todos os taxímetros passam por aferição pelo Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo (Ipem). Enquanto as verificações ocorrem, os taxistas são obrigados a dispor de duas tabelas de conversão no interior do veículo, uma de posse do motorista e a outra afixada no vidro do banco traseiro.

As tabelas também podem ser consultadas no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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