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Polícia Federal passa a ocupar nova sede em Brasília 

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Após ocupar por mais de 40 anos o edifício que se tornou conhecido como Máscara Negra, em Brasília, a Polícia Federal (PF) está se mudando para um novo endereço. A instituição vai ocupar três das quatro torres de um conjunto empresarial inaugurado há pouco tempo a cerca de 4 quilômetros de distância da antiga sede, cujos problemas estruturais haviam se tornando fonte de problemas e de reclamações de servidores e visitantes. 

Embora alguns servidores já estejam trabalhando há alguns dias no Edifício Multibrasil Corporate, no Setor Comercial Norte, na região central da capital federal, a cerimônia de inauguração das novas instalações ocorreu hoje. E contou com a presença de dois ministros de Estado (Anderson Torres, da Justiça e Segurança Pública, e Joaquim Leite, do Meio Ambiente), várias autoridades e muitos agentes federais. A previsão é que a mudança seja concluída até o começo do próximo mês. 

Com o auditório de 240 lugares lotado, o diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira, classificou a mudança de endereço como “um dia que entrará para a história” da instituição. “Esta nova sede representa um enorme avanço na qualidade e no conforto das instalações oferecidas aos servidores e usuários dos nossos serviços”, afirmou Oliveira, antes de enumerar as vantagens do conjunto de prédios.

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“São mais de 15 mil metros quadrados de área privativa a nossa disposição, distribuídos por 31 andares. Servidores e visitantes terão mais 500 vagas exclusivas de garagem, além de bicicletários, vestiários, academia de ginástica e este auditório”, acrescentou o diretor-geral, destacando que a opção por transferir a sede para um novo local, mais moderno, buscou conciliar as atuais necessidades da instituição à viabilidade financeira do negócio.

De acordo com a PF, o aluguel do imóvel custará, inicialmente, cerca de R$ 1,7 milhão ao ano, e o contrato tem validade de, pelo menos, cinco anos.

“Além de todos os avanços tecnológicos e vantagens estruturais das novas instalações em relação à antiga sede e aos prédios tradicionais [disponíveis em Brasília], concluiu-se que a mudança de endereço traria alguns benefícios econômicos significativos. A administração predial, por exemplo, oferece serviços adicionais já contidos na contratação [do aluguel] e que deixarão de onerar a PF”, assegurou Oliveira, garantindo que a mudança de endereço está associada a outras iniciativas de modernização estrutural implementadas pela PF ao longo dos últimos anos, como a compra de novas viaturas, lanchas e armamentos e o aperfeiçoamento de processos operacionais e de treinamento.

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“Uma nova sede, moderna, com equipamentos e sistemas de última geração, de pouco nos serviria se não tivéssemos um corpo funcional extremamente qualificado e comprometido”, destacou Oliveira.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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