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Fazendeiro cansa de esperar Prefeitura em MT e reforma ponte

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O produtor rural Fábio Barros, de 52 anos, se cansou de esperar alguma ação da Prefeitura de Guiratinga (324 km e Cuiabá) e teve a iniciativa de reformar uma ponte sobre o Rio Prata. A estrutura, que é de madeira, será reconstruída com aço. 

A ponte está a 18 metros de altura do rio e tem 50 metros de comprimento. A estrutura fica na estrada que liga propriedades rurais da cidade à rodovia MT-270.

Até o momento o empresário já desembolsou cerca de R$ 450 mil. O valor total da obra é orçado em R$ 1,35 milhão.

Há 18 anos morando na região, Fábio conta que a dificuldade com a ponte decorreu durante todos esses anos e, em certo período, os moradores ficaram até sem nenhum meio de atravessar o rio.

“Há doze anos, eu mesmo tive que providenciar uma ponte de madeira para a gente poder passar. Venho lutando com esses prefeitos aí há muito tempo para nos ajudar e nunca tivemos [a ajuda]”, relata ao site Mídia News. 

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Segundo levantamento dos moradores, vivem na região aproximadamente 211 famílias, que dependem da passagem pela ponte para ir à escola, à cidade e para escoar a produção. 

O deputado estadual Thiago Silva (MDB) chegou a destinar uma emenda de R$ 700 mil para a construção da ponte. No entanto, o projeto não foi encaminhado para avaliação da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT). 

Conforme apurou a reportagem, a emenda aguardava elaboração do projeto e encaminhamento à Secretaria.

“Nós dependemos da ponte para tudo. Todo dia ônibus escolar passa para levar e trazer as crianças de Guiratinga e a ponte está cai, não cai”, reclama o morador. 

“Antes que acontecesse alguma coisa, eu tomei a atitude de fazer, para que amanhã ou depois não acontecer um acidente”, completa o empresário. 

O produtor comprou vigas de aço em Minas Gerais, onde apresentavam menor custo. Parte das peças já foram entregues e estão no local. Barros diz que será executada na mesma região da ponte de madeira para não ter novos impactos ambientais.

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Nós dependemos da ponte para tudo

Para execução, foi contratado um engenheiro de Cuiabá, que fará o projeto e assinará a responsabilidade técnica sobre o projeto. 

 

Outro lado

A reportagem procurou a Prefeitura de Guiratinga e aguarda retorno. 

FONTE/ REPOST: DAVI VITTORAZZI- MÍDIA NEWS 

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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