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POLITÍCA NACIONAL

Projeto susta novos critérios de seleção de clubes da Timemania e favorece campeões estaduais

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POLITÍCA NACIONAL


Najara Araujo/Câmara dos Deputados
Deputado Emanuel Pinheiro Neto discursa no Plenário da Câmara
Pinheiro Neto: mudanças feitas pelo decreto deixam 5 estados de fora da Timemania

O Projeto de Decreto Legislativo 54/22, do deputado Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT), susta o Decreto 10.941/22, que muda os critérios de seleção dos clubes que receberão recursos arrecadados com a lotérica Timemania.

Segundo o governo, o objetivo do decreto é tornar a Timemania mais atraente para o torcedor-apostador e para os clubes de futebol. Mas o deputado Emanuel Pinheiro Neto afirma que as novas regras prejudicam times que conquistaram os maiores títulos estaduais. “Cinco estados ficarão de fora: Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins”, lamenta.

O deputado lista 11 times que foram prejudicados pelo decreto: Rio Branco (AC), Ypiranga (AP), Rio Negro (AM), Gama (DF), Rio Branco (ES), Mixto (MT), Operário (MS), River (PI), Ji Paraná (RO), Sergipe (SE) e Palmas (TO).

As regras anteriores da Timemania garantiam que permanecessem na lotérica os times com o maior número de títulos de campeão estadual de cada unidade da Federação. “O decreto fere de morte direitos constitucionais, como o direito adquirido e a segurança jurídica”, critica Emanuel Pinheiro Neto.

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Divisão dos recursos
A partir do decreto, 11% dos recursos arrecadados com as apostas serão divididos igualmente entre clubes das séries A, B, C e times de futebol profissional qualificados no ranking da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), até que se complete o número de 80 entidades de futebol profissional que figuram no volante de apostas. Antes, os 80 clubes eram fixos e a divisão favorecia mais os clubes da Série A.

Outros 11% dos recursos arrecadados serão destinados aos clubes conforme a proporção de apostas indicadas como “Time do Coração” em cada concurso. Antes, eram 2%. Assim, o torcedor, ao apostar e indicar o time de sua preferência, ajuda mais a sua agremiação.

A nova relação dos times que passarão a estar presentes no volante de apostas será adotada a partir de 2 de maio.

Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Esporte; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania antes de seguir para votação do Plenário.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de decreto legislativo

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Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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