BRASIL
Equipes dos bombeiros procuram por nove pessoas soterradas em Angra
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A prefeitura de Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, atualizou agora à tarde o número de mortos, resgatados e desaparecidos em consequência do temporal das últimas 48 horas na cidade. No bairro Monsuaba, quatro residências foram atingidas por deslizamentos de terra. A Defesa Civil foi acionada e cinco pessoas foram resgatadas. Outras nove, de acordo com os relatos de parentes, estão desaparecidas. Dois óbitos foram registrados no bairro. Os agentes localizaram os corpos de duas crianças – uma menina, aparentando 4 anos e um menino, de 11 anos. O Corpo de Bombeiros trabalha na região com auxílio de cães farejadores para ajudar a localizar os desaparecidos.
Na Ilha Grande, as comunidades mais afetadas são: Araçatiba, Vermelha, Provetá e Aventureiro. Na Praia Vermelha e no Provetá ocorreram deslizamentos de terra e blocos de pedra. A Praia de Itaguaçu, ao lado da praia Vermelha, foi praticamente soterrada. Houve registro de deslizamento também no Aventureiro e na Vila do Abraão. Os moradores do Abraão que precisaram deixar suas casas estão seguindo para a Casa de Cultura e para a sede do Parque Estadual da Ilha Grande. No momento, as equipes da Defesa Civil tentam acesso à Praia de Palmas.
A prefeitura está disponibilizando abrigos para as pessoas que precisam deixar suas casas. No momento, 49 pessoas encontram-se em abrigos, localizados em unidades da rede municipal de ensino, recebendo apoio da Secretaria de Educação, Saúde e da Assistência Social. Todas as escolas da rede estão mobilizadas e prontas para atender à população, de acordo com as necessidades indicadas pela Defesa Civil.
Devido ao grande volume de água, o transporte público está operando com intervalos maiores nas linhas que cortam o município. Deslizamentos de terra provocaram a interdição total da rodovia Rio-Santos (BR 101) no sentido Rio de Janeiro – nos trechos dos quilômetros 447, 460 e 464. O trânsito na rodovia estadual RJ-155 está circula em apenas uma das pistas, na altura dos túneis.
Auxílio
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), através do ministro Daniel Ferreira determinou a ida do secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, ao estado e fez contato com o governador Cláudio Castro e com a prefeitura de Angra dos Reis, um dos municípios mais atingidos pelo desastre natural.
Um técnico da Defesa Civil Nacional já está Rio de Janeiro ajudando nas ações de resposta e no socorro às vítimas. Como parte do apoio federal, também foram acionadas aeronaves das Forças Armadas para transportar militares do Corpo de Bombeiros para as regiões mais afetadas.
Capital
As localidades de Rio das Pedras e Muzema, em Jacarepaguá, na zona oeste, também foram atingidas pelo temporal. Com os bueiros entupidos e a falta de drenagem as lojas comerciais ficaram alagadas nas duas regiões Sempre que chove forte na cidade, a comunidade de Rio das Pedras fica totalmente ilhada. Até os ônibus urbanos têm dificuldades de transitar pelo bairro. Os carros de passeio ficam impedidos de rodar, devido aos bolsões d´água.
O Centro de Operações da prefeitura do Rio de Janeiro informa que o município retornou ao Estágio de Atenção às 9h25 deste sábado, (2), devido à previsão de chuva moderada e ao volume de ocorrências em decorrência da chuva desta sexta-feira (1). Permanece a previsão de chuva fraca a moderada ao longo do dia.
O Estágio de Atenção é o terceiro nível em uma escala de cinco e significa que uma ou mais ocorrências já impactam o município, afetando a rotina de parte da população.
Edição: Aécio Amado


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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