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Indicações ao Prêmio Brasil Mais Inclusão 2022 encerram-se nesta sexta

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J.Batista
Pessoas cegas tateiam uma maquete tátil do Congresso
No Congresso, uma maquete tátil está a disposição de pessoas com deficiência visual

Termina nesta sexta-feira (8) o prazo para indicações ao Prêmio Brasil Mais Inclusão 2022. A premiação é uma homenagem anual da Câmara dos Deputados àqueles que tenham realizado ações em prol da inclusão de pessoas com deficiência ou que sejam exemplos de vida e superação.

Cada deputado e senador pode indicar um concorrente até o dia 8 de abril.

As inscrições podem ser feitas aqui.

O prêmio é composto por duas categorias:

⦁  Mérito João Ribas – concedido a empresas públicas ou privadas, organizações não governamentais e organizações da sociedade civil de interesse público;

⦁  Mérito Darci Barbosa – concedido a personalidades e entes federados.

Os vencedores são eleitos por um conselho deliberativo composto por membros da Mesa Diretora, da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e um representante de cada partido político com assento na Câmara dos Deputados.

Neste ano, a escolha dos vencedores será realizada no dia 11 de maio e a solenidade de entrega dos prêmios está marcada para o dia 30 de novembro, dias antes da comemoração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3 de dezembro), instituído pela Organização das Nações Unidas.

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Inclusão na Câmara
A inclusão da pessoa com deficiência é política permanente da Câmara. Em 2019, a Casa adaptou sua estrutura para atender às necessidades de acessibilidade do primeiro deputado cego da história do País, Felipe Rigoni (PSB-ES).

Em 2015, a Casa aprovou o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Também foram criadas a Comissão Permanente sobre Direitos das Pessoas com Deficiência e a Coordenação de Acessibilidade.

Em 2014, o Plenário da Câmara dos Deputados recebeu adaptações para facilitar a movimentação de pessoas com dificuldades de locomoção. A Casa também oferece rampas, elevadores adaptados e triciclos motorizados nas portarias.

Além disso, a transmissão da TV Câmara tem a janelinha da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e legendas em tempo real, o portal da Câmara está adaptado para pessoas com deficiência visual e, nos plenários das comissões, a tecnologia assistiva de aro magnético leva o áudio diretamente aos aparelhos auditivos de surdos oralizados, facilitando a compreensão das falas dos interlocutores.

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Da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados
Edição- ND

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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