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Sesc abre inscrições para o programa Pemba Residência Preta
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O Serviço Social do Comércio (Sesc) abre, nesta sexta-feira (8), as inscrições para o Pemba: Residência Preta, programa de pesquisa, intercâmbio e criação em artes visuais, que selecionará até 150 agentes culturais de todas as regiões do país nas categorias artistas, curadores, críticos, teóricos e educadores.

Durante a residência, de maio a agosto, o Sesc vai promover encontros online semanais, abordando temas como Histórias da Arte, Curadoria e Raça na Arte Brasileira, Os Educativos como Plataforma de Pensamento sobre Arte e Racialização, Arte Brasileira, Racialização, Dissidências e Mulheres Negras e Arte Contemporânea Brasileira.
Os trabalhos terão orientação de artistas e pesquisadores, incluindo Yhuri Cruz, Juliana dos Santos, Rafael Bqueer, Ariana Nuala e Renata Sampaio. Estão previstas ainda aulas públicas com Kleber Amancio, Diane Lima, Rosana Paulino, Denise Ferreira da Silva, Rosane Borges, Castiel Vitorino, Renata Bitencourt e Renata Sampaio.
Com curadoria do professor e doutor em arrtes visuais Igor Simões e do curador e antropólogo Hélio Menezes, o programa é uma etapa do projeto Dos Brasis: arte e pensamento negro, que tem a proposta de pesquisar, fomentar e difundir a produção artística intelectual e visual contemporânea de artistas e pesquisadores afro-brasileiros. Além da residência artística, o projeto Dos Brasis prevê exposição coletiva, com obras de artistas visuais originários de todos os estados para 2023.
As inscrições podem ser feita no site do programa.
Edição: Graça Adjuto
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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