MATO GROSSO
Polícia Civil prende três pessoas envolvidas em tortura, homicídio e ocultação de cadáver em Juína
MATO GROSSO
Três pessoas envolvidas em crimes de tortura, homicídio, ocultação de cadáver, associação criminosa e ocultação de cadáver ocorrido em Juína (735 km a noroeste de Cuiabá) foram presas na sexta-feira (08.04), durante investigações da Polícia Civil para apurar o desaparecimento de um homem no município.
Com a prisão dos suspeitos, foi possível localizar o corpo da vítima, Wilson Gonçalves de Oliveira, 41 anos, que estava desaparecido desde quarta-feira (06.04). O corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa, em uma região de mata de difícil acesso, nas proximidades do Módulo 06, em Juína.
As investigações iniciaram após a Polícia Civil ser comunicada sobre o desaparecimento da vítima, que, segundo informações, teria sido sequestrada, torturada e morta, tendo posteriormente seu corpo ocultado. Os suspeitos teriam utilizado um veículo Cross Fox para sequestrar a vítima.
Durante as diligências para apurar os fatos, os policiais da Delegacia de Juína visualizaram um veículo com as mesmas características, próximo a Ponte do Rio Juruena. Ao perceberem a presença da viatura, os dois ocupantes do veículo tentaram empreender fuga, porém foram alcançados pela equipe policial.
Questionados, os suspeitos confessaram a participação no crime e passaram informações de onde o corpo havia sido ocultado. No local indicado, os policiais encontraram o cadáver de Wilson Gonçalves de Oliveira enterrado em uma cova rasa.
Com informações do envolvimento de uma terceira pessoa no crime, os policiais diligenciaram até o Módulo 05 onde o suspeito foi preso em posse de um tablete de maconha.
Diante das evidências, os três suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Juína, onde foram autuados em flagrante pelos crimes de ocultação de cadáver, tráfico de drogas e associação criminosa.
Os suspeitos também responderão em inquérito policial por tortura e homicídio, uma vez que não estavam mais em situação de flagrante por estes crimes.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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