MATO GROSSO
Governo de Mato Grosso investiu R$ 165 milhões na segurança pública da Capital
MATO GROSSO
Cuiabá completou 303 anos nessa sexta-feira (08.04) com R$ 165,1 milhões de investimentos do Governo de Mato Grosso na área da segurança pública, em três anos de gestão. Foram recursos aplicados em aquisições de equipamentos, viaturas, armas e fardamentos que permitiram modernizar o trabalho das forças policiais, bem como na construção e reforma de unidades penais da Capital.
Uma das melhorias propiciadas pela atual gestão foi a troca e padronização das armas da Polícia Militar e da Polícia Judiciária Civil. Até o final deste ano, todo o policial militar ou civil terá uma pistola da marca Glock 9mm, uma das melhores do mundo. Além disso, estão sendo adquiridas armas longas da marca Sigsauer, também uma das melhores, para reforço das forças de segurança.
Para Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), da Capital, foram mais de R$ 13,5 milhões de recursos próprios do Governo do Estado. Esse aparelhamento propiciou maior produtividade das forças de segurança e, consequentemente, redução nos índices criminais.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, afirma que nunca houve tantos investimentos na história da segurança pública de Mato Grosso, no âmbito estadual e regional.
“Tudo foi pensado dentro de um planejamento estratégico, com dinheiro em caixa, para ações e obras entregues com recursos do Estado e que contemplaram todos os municípios”, afirmou o gestor.
Somente na Penitenciária Central do Estado (PCE) foram investidos R$ 94,9 milhões. Os valores foram aplicados para construção de seis novos raios no valor de R$ 70,9 milhões; a construção do raio de segurança máxima estimado em R$ 14,3 milhões e a reforma do raio 6 no valor R$ 9,7 milhões, que ofertará 430 novas vagas.
“Esses são exemplos que estão garantindo melhor qualidade no trabalho das policiais penais, como também na acomodação de pessoas privadas de liberdade”, apontou o diretor da PCE, Lindomar Henrique da Silva Rocha.
Ainda no sistema prisional, o Governo destinou R$ 218,4 mil para a realização de reformas na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May e no Centro de Custódia de Cuiabá.
“Teremos mais dignidade para nossos internos e para com o trabalho de segurança dos nossos policiais penais. Já avançamos muito e temos a expectativa de avançar ainda mais”, comentou a diretora do Ana Maria do Couto, Maria Giselma.
O Governo também fez uma importante ação voltada para o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) com a compra de duas aeronaves: um helicóptero e uma aeronave Cheyenne II, com investimentos de R$ 21,4 milhões e R$ 4,2 milhões, respectivamente.
“Os nossos centros de operações estão cada vez mais focados no aprimoramento dos serviços prestados à sociedade mato-grossense, como também, na busca de utilizar com maior eficácia os recursos dos quais estamos responsáveis”, avaliou o secretário-adjunto de Integração Operacional, coronel PM Juliano Chiroli.


MATO GROSSO
Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.
O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).
Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.
O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.
Os impactos das obras inacabadas
Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.
Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.
Propostas de soluções e próximos passos
Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.
“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.
A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.
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