POLÍCIA
Autor do homícidio de adolescente em um centro espírita tem prisão cumprida no Estado de SP
POLÍCIA
O autor do homicídio de um adolescente ocorrido por motivação homofóbica em um centro espírita no município de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), foi preso nesta segunda-feira (11.04), na cidade de Iepê, Estado de São Paulo, em cumprimento de mandado de prisão.
A ação foi realizada pelo Setor de Investigações Gerais, da Polícia Civil de São Paulo, após troca de informações da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa de Rondonópolis.
O foragido de 39 anos teve a prisão preventiva por homicídio consumado e tentado, decretada pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Rondonópolis, após investigação da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa para esclarecer a ocorrência.
Em diligências a equipe da DHPP identificou uma casa no interior de São Paulo, onde o foragido poderia estar. Diante dos indícios foi solicitado apoio aos policiais civis do Setor de Investigações Gerais, que efetuou a prisão do suspeito no bairro Jardim Real, cidade de Iepê (SP).
O crime
O crime que vitimou o adolescente, Victtor Cauã Bianchini Silva, de 17 anos, ocorreu no dia 14 de março de 2021, em uma residência onde funcionava um centro espírita, no bairro Residencial Farias, em Rondonópolis.
No local, as equipes policiais encontraram a vítima em óbito, atingida por disparo de arma de fogo. Umas duas pessoas também foram atingidas, sendo socorridas com vida.
O inquérito que apurou o homicídio do adolescente foi concluído pela Polícia Civil em maio de 2021, com indiciamento do autor pelos crimes de homicídio consumado e dupla tentativa de homicídio.
Desde então, com o mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça, o suspeito encontrava-se foragido.
Investigação
Conforme apurado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da 2ª Delegacia de Polícia de Vila Operária, o crime foi motivado por homofobia e não por intolerância religiosa como pensado no início das investigações.
Logo no início das investigações, os policiais receberam informações de que o autor do crime era o pai de um frequentador do centro religioso. Além da morte do adolescente, três disparos também atingiram outras duas pessoas, entre elas o responsável pela realização dos cultos religiosos, que foi socorrido e encaminhado para o hospital, conseguindo sobreviver aos ferimentos.
Segundo a delegada, Karla Peixoto Ferraz, no curso do inquérito policial, ficou comprovado através da oitiva de testemunhas e laudos da perícia, que as vítimas foram surpreendidas pelo suspeito de modo que não tiveram a menor chance de defesa. Outra questão esclarecida durante as investigações, foi a motivação do crime, que não tinha relação religiosa.
“Apesar de ter ocorrido dentro de centro religioso, foi constatado que o crime teve verdade motivação homofóbica, uma vez que o suspeito não aceitava as amizades do filho por se tratarem de homossexuais”, explicou a delegada.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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